Conselho diz que suspeito de roubar 180 cabeças de gado não é administrador
O CRA (Conselho Regional de Administração) esclarece por meio de nota que Sidney Martins Diniz, preso suspeito de roubar 180 cabeças de gado da fazenda onde trabalhava, em Três Lagoas, não é inscrito no conselho e desconhece a formação dele como administrador.
“É importante esclarecer que existem maus profissionais em todas as áreas. Porém, nesse caso em especial, Sidney nunca fez parte do nosso conselho”, disse o presidente da entidade, Harduin Reichel.
Ainda conforme Harduin é comum as pessoas denominarem com sendo administrador, pessoas que ocupam cargos de capataz, chefia ou diretor, quando elas não possuem a formação acadêmica na área de administração de empresa.
Caso - De acordo com a Polícia, Sidney confessou o crime e disse que há tempos vinha negociando o gado do patrão e se apropriando dos valores recebidos.
Os policiais conseguiram localizar cerca de 100 animais, as quais tinham sido vendidas para proprietários de fazendas na região e também para corretores.
Sidney chegou a comercializar os animais roubados para um frigorífico. A Polícia acredita que ele teve ajuda de outras pessoas, integrantes de uma quadrilha, que providenciaram documentos para se tornarem “legal” o transporte e o abate.
Durante as diligências, os policiais encontraram na residência de Sidney uma espingarda calibre 32 sem a devida documentação. Ele foi atuado por porte ilegal de arma e abigeato - roubo de gado. A Polícia trabalha para identificar os outros envolvidos no crime.