Corpo com tiros na cabeça é encontrado na linha internacional
Vítima tinha tatuagens de dragão no braço e de aranha na mão; investigação em andamento
A Polícia Civil investiga a morte de um homem encontrado em avançado estado de decomposição na tarde de segunda-feira (1º). O corpo estava na linha internacional, já do lado brasileiro, próximo à fronteira com o Paraguai, em Paranhos, cidade a 461 quilômetros de Campo Grande.
RESUMO
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Um homem foi encontrado morto com marcas de tiros na cabeça e no ouvido na Linha Internacional, próximo à fronteira com o Paraguai, em Paranhos (MS). O corpo, em avançado estado de decomposição, tinha tatuagens de dragão e aranha, mas nenhum documento que permitisse sua identificação. A polícia suspeita que o crime possa ter ocorrido no Paraguai, com o corpo sendo abandonado no Brasil. A perícia local foi acionada e o corpo será submetido a exame necroscópico. As investigações continuam para esclarecer o caso.
De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia paraguaia recebeu o relato de uma pessoa que passava pelo local e viu o cadáver. Os agentes então avisaram a polícia sul-mato-grossense e as equipes foram até a região. A Perícia de Amambai também foi acionada.
No local, os peritos confirmaram se tratar do corpo de um homem de pele clara, com tatuagens de um dragão no braço e uma aranha na mão. O cadáver apresentava perfurações compatíveis com disparos de arma de fogo, uma na parte superior da cabeça e na região do ouvido. O estado de decomposição já era avançado.
Nenhum documento ou objeto que pudesse ajudar na identificação da vítima foi encontrado. O corpo foi recolhido pela funerária responsável e será submetido a exame necroscópico.
Por estar muito próximo da divisa, a polícia não descarta a hipótese de que o assassinato tenha ocorrido em território paraguaio, com o corpo sendo posteriormente deixado no Brasil como forma de desova.
A Polícia Civil segue com diligências, busca por testemunhas e coleta de informações adicionais. Novos dados devem ser incluídos no boletim de ocorrência à medida que avançarem as investigações.
