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Interior

Corpo de estudante morta na fronteira é levado de avião para MT

Promotor responsável pela investigação diz que dois homens que estiveram com ela na noite de domingo são suspeitos

Helio de Freitas, de Dourados | 21/08/2018 09:22
Erika de Lima Corte foi morta na madrugada de ontem em Pedro Juan Caballero (Foto: Reprodução/Facebook)
Erika de Lima Corte foi morta na madrugada de ontem em Pedro Juan Caballero (Foto: Reprodução/Facebook)

Um avião particular decolou às 6h desta terça-feira do Aeroporto Municipal Francisco de Matos Pereira, em Dourados, com destino a Primavera do Leste (MT), levando o corpo da estudante brasileira Erika de Lima Corte, 29. A aeronave chegou na tarde de segunda-feira e ficou esperando a liberação do corpo.

Erika foi assassinada com 19 facadas na madrugada de ontem, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS), onde estava no segundo ano de medicina.

Enfermeira com mestrado em saúde pública, Erika era natural de Barra do Garças e filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia, Raniel Corte, que veio a Mato Grosso do Sul para levar o corpo da filha.

O velório será na Câmara de Vereadores de Pontal do Araguaia, município de 6.200 habitantes localizado a 525 km de Cuiabá e perto da divisa com Goiás. O avião que decolou de Dourados seguiu para Primavera do Leste, que fica a 240 km de Pontal do Araguaia.

Em Pedro Juan Caballero, seguem as investigações sobre o assassinato da estudante de medicina, que morava em um apartamento junto com outra brasileira, colega de faculdade.

A investigação é conduzida pelo promotor Gabriel Segova. No Paraguai, o Ministério Público tem atribuições de conduzir investigações e determinar a prisão de suspeitos.

Em entrevista para emissoras de rádio do Paraguai, Segovia afirmou que os indícios são de crime passional. Segundo ele, dois homens que estiveram com Erika na noite de domingo – um por volta de 19h e outro por volta de 22h – são os principais suspeitos, mas até agora ninguém foi preso.

Ontem chegou a circular informação de que um eletricista tinha sido preso em Pedro Juan Caballero acusado de matar a estudante brasileira. Entretanto, o oficial Luis Villalba, do departamento de homicídios da Polícia Nacional, disse ao Campo Grande News que a informação era falsa.

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