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Interior

Corregedoria apura conduta de delegado da PF contra o CIMI

Viviane Oliveira | 24/05/2013 15:23
Delegado da PF, Alcídio, chegando na fazenda Buriti, em Sidrolândia. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Delegado da PF, Alcídio, chegando na fazenda Buriti, em Sidrolândia. (Foto: Vanderlei Aparecido)

A corregedoria da Polícia Federal vai analisar a conduta de um delegado da corporação, que aprendeu sem ordem judicial os equipamentos de um fotógrafo do CIMI (Conselho Indigenista Missionário). O jornalista cobria no último sábado (18) a ordem de reintegração de posse em fazenda ocupada por índios terena, em Sidrolândia, distante 71 quilômetros de Campo Grande.

A Polícia Federal vai apurar o comportamento do delegado Alcídio de Souza Araújo, que aparece em um vídeo, postado pelo Campo Grande News no dia 20, onde o delegado apreende o gravador e o computador do jornalista Ruy Sposati, do Cimi, órgão da igreja católica que atua na causa indígena há 42 anos.

O jornalista estava em Sidrolândia, onde acompanhava a negociação entre policiais federais e índios terena, que ocupam a fazenda Buriti há duas semanas. A propriedade é do ex-deputado estadual Ricardo Bacha. Sposati diz que foi fichado e obrigado a entregar os equipamentos.

O CIMI entrou com pedido de mandado de segurança para ter os equipamentos de volta. A Polícia Federal apreendeu 1 computador e 1 gravador.

A assessoria de imprensa da Polícia Federal, disse que vai pedir autorização judicial para acessar o conteúdo e a liberação do material provavelmente não será nos próximos dias.

Veja o vídeo:

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