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Interior

Empresa que assumiu hospital fechado há 16 meses seleciona equipe

Organização social Gamp, contratada pelo governo do Estado, vai gerenciar Hospital de Cirurgias da Grande Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 16/03/2018 16:45
Hospital de cirurgias funcionou por 11 meses e está fechado desde novembro de 2016 (Foto: Helio de Freitas)
Hospital de cirurgias funcionou por 11 meses e está fechado desde novembro de 2016 (Foto: Helio de Freitas)

A organização social Gamp (Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública), contratada pelo governo de Mato Grosso do Sul para gerenciar o Hospital de Cirurgias da Grande Dourados, fez nesta semana a seleção de profissionais para 49 vagas em diferentes setores da unidade.

Ativado em dezembro de 2015 acabar com a fila por cirurgias eletivas na região, o hospital funcionou por 11 meses e está fechado desde novembro de 2016, após o desabamento do teto de uma das salas.

Pelo menos cem pessoas se candidataram para as vagas de enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social, técnico em radiologia, farmacêutico, técnico em farmácia, auxiliar de almoxarifado, recepcionista, assistente administrativo e técnico em manutenção.

A seleção feita pela equipe de implantação do Gamp nacional incluiu prova de conhecimentos específicos e redação e a etapa seguinte será a entrevista presencial. O resultado será divulgado na semana que vem, quando será iniciada a contratação dos profissionais. A empresa não informou quando o hospital será reativado.

O contrato entre o governo do Estado e a organização social foi publicado no dia 27 de fevereiro. Com sede em Cotia (SP), o Gamp venceu a licitação e vai receber R$ 42,9 milhões para colocar a unidade em funcionamento. A empresa já atua em unidades hospitalares do Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas e Santa Catarina.

O contrato estabelece o compromisso entre a OS e a Secretaria Estadual de Saúde para gerenciar, operacionalizar e executar as ações e serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares, com a pactuação de metas de produção, de desempenho e qualidade, em regime de 24 horas por dia.

Pelo contrato, a empresa terá de assegurar “assistência universal, gratuita e equânime” aos usuários do SUS. O hospital vai ser reativado no prédio localizado na Rua Coronel Ponciano, onde funcionava o hospital particular São Luiz, que foi extinto.

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