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Interior

Família de jovem esquartejado se reúne com autoridades e pede "justiça"

A família suspeita que mais pessoas estejam envolvidas na execução do garoto além dos três que suspeitos que já foram indiciados

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 10/12/2019 21:40
Autoridades durante o encontro com a família do adolescente. (Foto: Porã News)
Autoridades durante o encontro com a família do adolescente. (Foto: Porã News)

Os pais e alguns familiares do adolescente Alex Ziole Areco Aquino, de 14 anos, se reuniram no final desta tarde (10) com autoridades Paraguaias e pediu mais celeridade na investigação sobre a execução brutal do jovem encontrado morto na última quinta-feira (05), no rodoanel de Ponta Porã – a 323 km de Campo Grande. A família suspeita que mais pessoas estejam envolvidas na execução do garoto além dos três que suspeitos que já foram indiciados pelo crime. 

O encontro ocorreu no Palacio do Governo de Pedro Juan Caballero e reuniu o Ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, o intendente do prefeito da cidade, José Carlos Acevedo e o Governador de Amambay, Ronald Acevedo além do Deputado Nacional Robert Acevedo, conforme o Porã News.

“Queremos justiça para Alex. A policia deve ir até o fim para colocar todos os envolvidos na cadeia”, comentou o pai do garoto, Ramão Zioli Aquino. Eles temem que os três suspeitos já indiciados pelo crime, sejam soltos. Na manha de terça feira os familiares também realizaram protesto em frente ao Ministério Público e em frente da Sede da Divisão de Investigações Criminais de Casos Puníveis da Polícia Nacional do Paraguai, em Pedro JuanCaballero.

O crime - Denise Pimentel Acosta, o marido Genaro Lopes Martins e um outro adolescente, foram indiciados pela morte do garoto. O corpo de Alex foi encontrado esquartejado dentro de um tambor de plástico, na quinta-feira, dia 5 de dezembro, no rodoanel de Ponta Porã – a 323 km de Campo Grande.

O jovem foi sequestrado e morto com um tiro na cabeça após ser torturado. Em seguida o corpo foi queimado e enterrado em uma cova rasa, depois desenterrado e deixado dentro do tambor. Alex teria sido morto por ter brigado com um cunhado de Genaro, no banheiro da escola em que estudava, na cidade de Pedro Juan Caballero.

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