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Interior

Após protestos, trio é indiciado por homicídio de adolescente esquartejado

A irmã de acusada, que chegou a ser presa suspeita de envolvimento no crime se revelou a testemunha chave da execução

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 09/12/2019 19:34
Policiais no local onde os restos mortais do garoto foram encontrados. (Foto: Porã News)
Policiais no local onde os restos mortais do garoto foram encontrados. (Foto: Porã News)

Presos, desde a última quinta-feira (05) na Penitenciaria Regional de Pedro Juan Caballero pelo sequestro e cárcere do estudante Alex Ziole Areco Aquino, de 14 anos, os suspeitos Denise Pimentel Acosta, o marido Genaro Lopes Martins e um outro adolescente, também foram indiciados nesta segunda-feira (09) pela execução brutal do garoto.

A decisão da promotora de justiça Sandra Diaz, ocorreu após forte pressão da população e imprensa local, pelo trio não ter sido enquadrado no crime de homicídio, mesmo diante das evidências levantadas pela polícia Paraguaia. No último sábado (07), durante o velório do garoto uma multidão foi as ruas em protesto cobrando justiça.

A irmã de Diana, que chegou a ser presa suspeita de envolvimento no crime, se revelou a testemunha chave da execução. Foi ela quem deu detalhes de como o garoto foi morto e denunciou a irmã e o cunhado pelo crime. A jovem, inclusive, estaria vivendo sob escolta policial após as denúncias, conforme o site Porã News.

O crime - O corpo de Alex foi encontrado esquartejado dentro de um tambor de plástico, na quinta-feira, dia 5 de dezembro, no rodoanel de Ponta Porã – a 323 km de Campo Grande. O jovem foi sequestrado e morto com um tiro na cabeça após ser torturado. Em seguida o corpo foi queimado e enterrado em uma cova rasa, depois desenterrado e deixado dentro do tambor.

Alex teria sido morto por ter brigado com um cunhado de Genaro, no banheiro da escola em que estudava, na cidade de Pedro Juan Caballero. Todos os detalhes do crime foram encontrados nos celulares dos suspeitos presos, no entanto, eles negam envolvimento com o crime.

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