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Interior

Família de garoto esquartejado teme "corpo mole" do MP e mantém protesto

Familiares e amigos de Alex Aquino, executado aos 14 anos, fizeram protesto no MP e na Polícia Nacional de Pedro Juan

Silvia Frias e Helio de Freitas, de Dourados | 10/12/2019 10:14
Familiares de Alex em frente ao MP de Pedro Juan Caballero, no Paraguai (Foto: Porã News)
Familiares de Alex em frente ao MP de Pedro Juan Caballero, no Paraguai (Foto: Porã News)

A família de Alex Ziole Areco Aquino voltou a protestar cobrando empenho do MP (Ministério Público) em Pedro Juan Caballero e da Polícia Nacional. Aos 14 anos, o adolescente foi sequestrado, torturado e executado, em crime brutal que chocou a região.

Munidos de faixas e cartazes, a família fez o protesto hoje de manhã. Em um deles, escreveram: “Nossa luta continua, não pararemos até que os culpados paguem!”.

Mesmo após o indiciamento de três pessoas pelo crime, a intenção é pressionar e fiscalizar o trabalho da promotora de Justiça, Sandra Dias. A família, segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, teme que ela esteja fazendo “corpo mole”.

No sábado (7), centenas foram às ruas contra a decisão inicial de indiciar os três suspeitos por sequestro e cárcere privado, mas não por homicídio e ocultação de cadáver. Ontem, depois da pressão, a promotoria mudou o indiciamento dos três, já presos: Denise Pimentel Acosta, o marido Genaro Lopes Martins e um adolescente.

Morte – O corpo de Alex foi encontrado no dia 5 de dezembro, no rodoanel de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.

O jovem foi sequestrado e morto com um tiro na cabeça após ser torturado. Em seguida o corpo foi queimado e enterrado em uma cova rasa, depois desenterrado e deixado dentro do tambor.

Alex teria sido morto por ter brigado com um cunhado de Genaro, no banheiro da escola em que estudava, na cidade de Pedro Juan Caballero. Todos os detalhes do crime foram encontrados nos celulares dos suspeitos presos, no entanto, eles negam envolvimento com o crime.

Grupo também foi à Polícia Nacional para cobrar empenho na investigação (Foto: Porã News)
Grupo também foi à Polícia Nacional para cobrar empenho na investigação (Foto: Porã News)
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