Famosos se mobilizam para Otávio conseguir estabilizador de R$ 9 mil
Criança de 4 anos faz tratamento caro por ser portador de erro genético STXBP-1
Os famosos Cauã Reymond e Glória Pires se comoveram com a história do pequeno Otávio Kolschraiber, de 4 anos, que precisa de um novo estabilizador de R$ 9 mil, e gravaram um vídeo pedindo doações. Os atores passaram a última semana em Dourados, a 233 km de Campo Grande, gravando cenas de uma nova novela.
A criança é portadora de erro genético STXBP-1, uma doença rara que provoca diversos sintomas, como falha no desenvolvimento motor e cognitivo. O erro no gene está ligado a algumas síndromes já conhecidas, como a de Ohtahara, de West, de Lennox-Gastaut ou encefalopatia mioclônica, epilepsia focal migratória. Apenas 13 crianças são portadoras da doença no Brasil.
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Ao lado do pai de Otávio, Eduardo Kolschraiber, Cauã Reymond apela "ele está precisando do estabilizador para não ter escoliose, para encaixar o quadril dele. Ele é um menino lindo, com sorriso maravilhoso, vocês vão estar fazendo uma grande ação. Então ajudem o Otávio".
A atriz Glória Pires completou, "passando para fazer um pedido, do seu apoio para o lindo Otávio, que precisa de um estabilizador, é uma coisa fundamental para o desenvolvimento dele, a gente conta com vocês".
Os vídeos foram postados no perfil de Otávio no Instagram, onde os pais dele compartilham seu tratamento. Doações podem ser feitas pelo Pix 094.923.491-59.
Superação - O Campo Grande News contou a história do pequeno em junho de 2022. Até os 9 meses de idade, o desenvolvimento de Otávio parecia seguir o de qualquer criança saudável. Foi a mãe, a autônoma Luana Kolschraiber, 23 anos, que notou os primeiros sinais de que havia algo errado com desenvolvimento dele e, graças à insistência e perseverança dela, descobriu erro genético raro e pouco mapeado no mundo.
Ele não anda, não fala e apresenta atraso no desenvolvimento motor e cognitivo. A luta da família que mora em Campo Grande, no Bairro Chácara das Mansões, é diária, com sessões de fonoaudiologia, fisioterapia, hidro e terapia ocupacional.
Em outubro de 2021 o pai, mãe e filho foram submetidos a uma avaliação numa clínica de neurologia pediátrica em Curitiba (PR) e somente o teste de Otávio apresentou erro no DNA, especificamente no gene STXBP-1. Isso indicava não se tratar de problema hereditário e, sim, problema genético da criança.