Foragido com 176 anos de condenação fugiu da Máxima pulando muro
André Cerdeira, o "Tecão", foi encontrado pela Polícia Federal em Sanga Puitã após denúncia anônima
Acumulando 176 anos de condenações, André Cerdeira estava foragido do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o presídio de segurança máxima localizado na saída para Três Lagoas, em Campo Grande, desde janeiro de 2021, quando escapou junto com outros detentos pulando o muro. Conhecido como “Tecão”, o homem foi encontrado em Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, na terça-feira (12).
RESUMO
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André Cerdeira, conhecido como "Tecão", foi recapturado em Ponta Porã após dois anos foragido do presídio de segurança máxima de Campo Grande. O criminoso, que acumula 176 anos de condenações, escapou em janeiro de 2021 pulando o muro da unidade prisional. Considerado de alta periculosidade, Cerdeira foi preso sem resistência após denúncia anônima. Em 2014, ele já havia sido detido em operação policial na fronteira, sendo apontado como um dos maiores traficantes de Londrina e suspeito de homicídios. Na recaptura, foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
O foragido estava com mandados de prisão em aberto expedidos pela Justiça do Paraná e de Campo Grande. Ele foi encontrado após denúncia anônima. Quando os policiais chegaram na residência localizada em Sanga Puitã, André não ofereceu resistência e entregou uma arma que estava no local.
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Ele foi conduzido à Delegacia da PF (Polícia Federal) em Ponta Porã. Em depoimento, relatou que estava foragido desde 2021, quando pulou o muro da penitenciária de segurança máxima e se escondeu em Ponta Porã, cidade que faz fronteira com o Paraguai. Ele também afirmou ter conhecimento das condenações pelos vários crimes, a maioria cometida no Paraná. Antes da fuga, cumpria pena na Capital.
Além dos mandados de prisão pela condenação, André foi autuado em flagrante por estar com uma espingarda calibre 22 e munições dentro da casa onde estava morando.
Histórico – Em 2014, André foi preso durante operação policial na cidade fronteiriça. A ação tinha como alvos integrantes de quadrilha que praticava assaltos contra comerciantes na região. Na ocasião, foram recuperadas joias e relógios; notebooks; televisão; ar-condicionado; vários celulares; rádio; arsenal de armas e munições; e até uma granada de mão.
O grupo criminoso invadia as residências usando capuz e ameaçando as vítimas com armas de fogo. Um dos casos foi registrado no dia 27 de julho daquele ano, quando os ladrões trancaram uma família dentro do imóvel e depois fugiram com um veículo roubado do local, levando as chaves da casa e dos carros.
Além de André, foram apreendidos dois adolescentes de 15 e 17 anos e um rapaz de 24 anos, todos autuados por associação criminosa, assalto à mão armada, porte ilegal de arma de fogo e uso de documento falso.
Na época ele já estava com mandado de prisão no Paraná e era considerado criminoso de alta periculosidade, sendo apontado como um dos maiores traficantes de Londrina e também suspeito de envolvimento em homicídios de rivais.
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