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Homem é sequestrado e tem corpo esquartejado em Ponta Porã

Corolla preto usado pelos sequestradores foi encontrado em chamas na saída para Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 29/07/2021 19:53
Toyota Corolla preto usado em sequestro é consumido por chamas (Foto: Divulgação)
Toyota Corolla preto usado em sequestro é consumido por chamas (Foto: Divulgação)

Homem ainda não identificado foi sequestrado na tarde desta quinta-feira (29) em Ponta Porã (a 323 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai) e o corpo dele encontrado horas depois esquartejado.

O carro usado pelos sequestradores, um Toyota Corolla preto, foi encontrado em chamas a 300 metros do local onde o corpo foi deixado.

Equipes da Guarda Civil Metropolitana da Fronteira e da Polícia Militar ainda estão nos locais onde o corpo e o carro foram encontrados, esperando a perícia da Polícia Civil.

O Campo Grande News apurou que o homem, conhecido apenas com Eduardo, foi sequestrado por volta de 15h na Rua Manoel Cardinal, no bairro Universitário. Testemunhas contaram que bandidos encapuzados e armados perseguiram a vítima atirando.

O homem teria sido ferido e colocado ainda vivo no porta-malas do carro. Policiais e guardas civis fizeram buscas no bairro, mas não encontraram pistas do sequestro.

Só agora à noite o Corolla foi encontrado próximo ao distrito de Sanga Puytã, na margem da BR-463 (que liga Ponta Porã a Dourados). Uma hora depois o corpo foi encontrado perto do rodoanel, a pelo menos 300 metros de onde estava o veículo.

Imagens gravadas pela Guarda Civil Metropolitana mostram o local onde o corpo foi encontrado.

 Veja o vídeo:

A linha internacional entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero vive nova onda de violência. Nos últimos três dias, são quatro execuções nas duas cidades. Em dois episódios as mortes foram assumidas pelo suposto grupo de extermínio autodeclarado “justiceiros da fronteira”.

Entretanto, fontes ouvidas pela reportagem afirmam que boa parte dos assassinatos é praticada por outros criminosos e “colocada na conta” dos “justiceiros”, que ninguém sabe se de fato existem.

As duas cidades formam a principal base do crime organizado na fronteira. Apesar de aparente domínio do PCC (Primeiro Comando da Capital) após a derrota do clã de Fahd Jamil, a guerra parece não ter fim.

Carro ficou destruído; corpo de sequestrado estava a 300 metros do veículo (Foto: Divulgação)
Carro ficou destruído; corpo de sequestrado estava a 300 metros do veículo (Foto: Divulgação)


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