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Interior

Homem que assassinou pastora em igreja confessa ter matado outra mulher no MT

Carlos Alberto Mendonça também matou uma outra ex-mulher a tiros com quem morou em Várzea Grande, MT

Adriano Fernandes | 29/08/2019 20:28
Carlos Alberto Mendonça, de 58 anos, passou por audiência de custódia nesta quinta-feira. (Foto: Blog da Gi)
Carlos Alberto Mendonça, de 58 anos, passou por audiência de custódia nesta quinta-feira. (Foto: Blog da Gi)

Preso após assassinar a ex-mulher, durante um culto na noite de terça-feira (27), Carlos Alberto Mendonça, de 58 anos, confessou ter matado uma outra mulher a tiros no Mato Grosso. O crime ocorreu em 1988 e a vítima, também era sua ex-mulher com quem ele morou em Várzea Grande, MT.

Como na década de 80 não existia o crime de feminicídio o fato foi configurado como homicídio qualificado. Desde então ele estava foragido no Estado vizinho. 

O caso foi descoberto pelos setor de investigações da 1º DP (Delegacia de Polícia) de Aquidauana, cidade onde Carlos Alberto matou a pastora Rose Meire Fermino de Andrade Mendonça, enquanto ela pregava para fieis.

Esta tarde, o criminoso passou por audiência de custódia e a Polícia Civil, aguarda a decisão judicial para encaminhá-lo a uma unidade prisional.

O crime – No começo da noite da última terça-feira (27) Rose Meire, também conhecida como pastora Cida, pregava em uma igreja lotada de fieis quando foi atingida por 4 disparos. Um dos filhos do casal ainda lutou com o pai e conseguiu tirar a arma da mão dele.

Na sequência, o assassino fugiu. A pastora foi socorrida por terceiros ao pronto-socorro do Hospital Regional da cidade, mas não resistiu. Nervoso com a situação, o filho jogou a arma num brejo.

Logo depois, Carlos voltou para o local do crime e foi para uma casa que fica nos fundos da igreja. Lá, ele tentou suicídio cravando uma faca em seu peito. A faca foi retirada por um dos filhos que o socorreu até o pronto-socorro. Ele havia deixado uma carta de despedida.

Os militares foram até a unidade e deram voz de prisão ao homem. Ele não corre risco de morte. Após receber alta será levado para uma das celas da Dam (Delegacia de Atendimento à Mulher de Aquidauana). Ele vai responder por feminicídio.

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