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Interior

Idosa que estava desaparecida é encontrada em Rio Negro com sinais de agressão

Caroline Maldonado | 04/06/2014 18:18

Uma mulher de 67 anos, moradora de Campo Grande, foi socorrida pela PM (Polícia Militar), após ser encontrada por um produtor rural, em Rio Negro, município a 144 quilômetros da Capital. De acordo com a PM, ela foi encaminhada ao Hospital Municipal da cidade, pois estava desnutrida, desidratada e apresentava confusão mental. Ela tinha, também, sinais de agressão, que vão ser investigados pela Polícia.

Segundo a PM, o dono da propriedade rural em que a idosa estava a encontrou depois que o gado se espantou com a presença dela. Segundo a Polícia, o produtor disse que ficou com medo de se aproximar da mulher e por isso chamou os policiais, por volta das 18h de ontem (3).

Segundo o Hospital Municipal de Rio Negro, familiares viajaram de Campo Grande até o município para buscar a senhora hoje (4), por volta das 16h. O filho contou aos enfermeiros que a levaria para consulta com um oftalmologista, pois os médicos fizeram atendimento, mas os ferimentos nos olhos da idosa eras profundos. De acordo com uma enfermeira do hospital, o filho contou que esteve ontem na cidade a procura da mãe e deixou até fotos para reconhecimento, mas não a encontrou, retornando hoje (4), quando foi chamado pela Polícia.

O cabo da PM Nelson Vagno contou que foi necessário improvisar uma maca para transportar a senhora, por cerca de mil metros, do meio da mata até a viatura policial. “Ela falava coisas sem nexo. Falou que estava há cinco dias perdida na mata e que veio de Campo Grande de ônibus e pegou um táxi para procurar uma pessoa aqui na cidade. Ela contou que não tinha dinheiro para pagar a corrida e por isso um taxista a agrediu e deixou na mata”, relata o cabo.

De acordo com a Polícia Civil, o caso será investigado para descobrir se realmente a senhora foi agredida. Segundo o investigador Nelson Monteiro, a médica que atendeu a idosa relatou que a mesma tinha lesões corporais. “Nós já ouvimos os parentes e agora vamos prosseguir com a investigação, tentando encontrar aluma testemunha que tenha visto a senhora pegando um táxi”, afirma o investigador.

A Polícia Civil não informou o nome da mulher, sob alegação de que a divulgação é proibida pelo Estatuto do Idoso.

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