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Interior

IML provoca reclamação de vizinhança em Corumbá

Gabriel Neris | 16/01/2013 15:42
Moradores de Corumbá reclamam de forte cheiro e têm que passar pelo local com o nariz tampado (Foto: Leonardo Cabral/Capital do Pantanal)
Moradores de Corumbá reclamam de forte cheiro e têm que passar pelo local com o nariz tampado (Foto: Leonardo Cabral/Capital do Pantanal)

Os moradores do bairro Alameda Joaquim Pereira Leite, em Corumbá, reclamam do cheiro causado por cadáveres esquecidos no IML (Instituto Médico Legal). No loca, havia seis cadáveres, sendo quatro liberados e sepultados hoje (16) pela manhã. Os corpos devem ficar cerca de 90 dias à espera de reconhecimento dos familiares.

De acordo com os residentes, não é a primeira vez que a situação incomoda os moradores. “Estamos presos em nossa própria casa por conta deste cheiro insuportável. Não aguento mais esta situação, toda vez acontece a mesma coisa. Queremos providências emergenciais”, reclamou Alexandra Thibes ao site Capital do Pantanal.

Alexandra revelou que o forte cheiro causa náuseas e vontade de vomitar. “Quando o cheiro começa acaba por afetar a minha saúde também, o odor é tão forte que fico com enxaqueca o dia todo”, acrescenta. A moradora conta que foi parar no Pronto Socorro por causa do cheiro.

Segundo o Capital do Pantanal, o motivo seria a câmara fria que queimou por conta do temporal da semana passada no município. “Já providenciamos medidas para acabar com o cheiro, com o empenho de toda a nossa equipe, no período da tarde, responsáveis estarão no local para agilizar o problema”, disse o coordenador regional de Perícia e Identificação de Corumbá.

O coordenador disse ainda que duas câmaras frias serão instaladas no local para aliviar o cheiro, mas a solução pode demorar. “A primeira deve chegar em março e a outra em junho”, informou.

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