Índio denuncia sucateamento de ambulâncias da Funasa em Miranda
“O transporte da aldeia para ir ao hospital da cidade está muito péssimo. Acaba matando o paciente”.
A reclamação é do índio terena Izidio Albuquerque, de 61 anos, morador da aldeia Cachoeirinha, em Miranda.
Segundo ele, a ambulância da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) – um Fiat Uno adaptado – está com pneus carecas e problemas na lataria.
“É um veículo só para atender quase 10 aldeias. Tem velho, tem gestante”, relata. A Cachoeirinha fica a 15 quilômetros de Miranda.
“Às vezes, prefiro pagar R$ 25 e ir de táxi”, afirma. Ontem, Izidio tentou registrar reclamação. “Mas não achei o responsável”.
Decreto de outubro do ano passado estipulou prazo de 180 dias para que o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena migrasse da Funasa para o Ministério da Saúde.
Na tarde de ontem, o Campo Grande News tentou conversar com os responsáveis pela Funasa em Miranda, mas a informação foi de que a equipe estava viajando pela região.