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Interior

“Justiceiros da Fronteira” ameaçam quem fornecer imagens de câmeras à polícia

Panfletos foram espalhados em bairros de Pedro Juan Caballero, nesta quinta-feira; caso é investigado

Por Helio de Freitas, de Dourados | 21/08/2025 12:55
“Justiceiros da Fronteira” ameaçam quem fornecer imagens de câmeras à polícia
Panfleto com ameaças a quem fornecer imagens de câmeras à polícia na fronteira (Foto: Marciano Candia)

Panfletos assinados pelo grupo de extermínio autointitulado “Justiceiros da Fronteira” foram espalhados nesta quinta-feira (21) em bairros de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma rua de Ponta Porã (MS).

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Justiceiros da Fronteira ameaçam moradores que colaborarem com a polícia. Panfletos com ameaças de morte foram distribuídos em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, contra quem fornecer imagens de câmeras de segurança. O grupo exige que a população não coopere com as investigações policiais. Autoridades paraguaias investigam a autoria e veracidade dos panfletos. A suspeita é que o objetivo seja obstruir investigações de execuções na fronteira. Apesar do histórico de atuação do grupo na região, policiais acreditam em ato isolado para gerar medo.

Com frases em espanhol, o papel faz ameaças a moradores da cidade para que não forneçam imagens de câmeras de monitoramento à Polícia Nacional.

“Aviso para a cidadania de Pedro Juan Caballero: não dar câmeras para policiais. Aqueles que darem, pagarão com sua vida. Vamos brindar a paz à cidade de PJC. Atenciosamente: Justiceiro da Fronteira”, diz o panfleto.

O principal objetivo das ameaças seria impedir que imagens de câmeras instaladas em residências e empresas sejam fornecidas à polícia e ao Ministério Público para auxiliar em investigações de execuções praticadas na linha internacional.

A Polícia Nacional do Paraguai confirmou que abriu investigação para apurar o caso. Ao jornal Última Hora, o diretor de Polícia de Amambay, comissário geral Ignacio Muñoz, disse que os policiais apuram a veracidade dos panfletos espalhados principalmente no Bairro Obrero.

Na década passada ocorreram vários assassinatos na linha internacional assumidos pelo suposto grupo de extermínio. Entretanto, nos últimos anos os “Justiceiros da Fronteira” desapareceram, principalmente após a ascensão das facções criminosas. Policiais da fronteira tratam as mais recentes ameaças com ceticismo e suspeitam de ato isolado, para espalhar medo entre os moradores.

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