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Interior

Manifestantes pedem a prisão de mãe de bebê morto por padrasto

Filipe Prado | 02/05/2014 18:52
Manifestantes pediram a prisão da mãe do bebê morto (Foto: Osvaldo Duarte)
Manifestantes pediram a prisão da mãe do bebê morto (Foto: Osvaldo Duarte)

Após o padrasto ser acusado da morte de enteado de um anos e meio, manifestantes foram às ruas e pediram a prisão da mãe do criança. O bebê morreu na quarta-feira (30), depois de ser supostamente agredido por Rogério Avelino da Silva, 31 anos.

Segundo o site Dourados News, cerca de 20 manifestantes, segurando faixas, cartazes e fotos do bebê e se deslocaram até o 1° Departamento de Polícia de Dourados. Eles afirmaram que a mulher teria sido cúmplice e negligente no cuidados com filhos, já que o marido também foi acusado de estupro de vulnerável, por abusar da enteada de três anos.

No manifesto participaram os familiares e amigos de Bryan, morto pelo padrasto no dia 21 de outubro também em Dourados, pedindo a prisão da mãe do bebê.

Mas, de acordo com o inquérito, conforme o site, a mãe da criança não participou do crime, sendo que ela não estava em casa no dia do crime. A mãe prestou depoimento e foi liberada.

Caso – Rogério é acusado de ter matado o enteado na noite de terça-feira (29). Segundo relatos da mãe da criança, de um ano e meio, ela saiu para ir ao mercado e quando voltou o filho estava desacordado. O bebê tinha ficado sob a responsabilidade do padrasto.

O acusado disse à polícia que bateu na criança porque ela não parava de chorar. Ele disse ainda que tentou reanimar o enteado fazendo respiração boca a boca, mas sem sucesso.

Testemunhas - No total, a polícia intimou sete testemunhas, mas até ontem três foram ouvidas, as quais o delegado considera as principais, sendo elas a mãe da criança, o policial que atendeu a ocorrência e uma vizinha. Ainda serão ouvidos outros moradores da rua onde o mora a família para.

Segundo delegado, o depoimento desses outros vizinhos será importante para identificar se a criança sofria agressões constantes e como era o relacionamento entre o casal.

O inquérito foi encaminhado para a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, onde dará sequência às investigações.

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