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Interior

MPE e prefeito reclamam a secretário de obra em delegacia que teve rebelião

Caroline Maldonado | 17/09/2014 11:10

Uma reforma realizada na carceragem da delegacia de polícia de Rio Verde de Mato Grosso, a 207 quilômetros de Campo Grande, não foi suficiente para reparar os danos causados pela última rebelião em janeiro, na avaliação do prefeito da cidade, Mário Alberto Krüger e da promotoria de justiça do município. A falta de efetivo nas polícias Militar e Civil é outro motivo de preocupação que levou a promotora Fernanda Proença de Azambuja e o administrador da cidade a se reunirem com o secretário Estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, nesta segunda-feira (15).

Segundo o prefeito, o secretário se comprometeu a viabilizar a ida de um engenheiro à cidade para fiscalizar as obras na delegacia, que foram realizadas por uma empresa contratada pela Seop (Secretaria de Estado de Obras Públicas). Mário Alberto disse que o secretário não estipulou um prazo, mas garantiu a visita do engenheiro. A Seop informou, por meio da assessoria de imprensa, que o contrato da reforma já foi executado e está concluído. A assessoria complementou que a "série de novos assuntos" proposta pela promotora não faz parte deste contrato e atribuiu a responsabilidade à Sejusp.

“A empreiteira não entregou ainda, mas a preocupação é que tenha um cuidado maior na obra, porque só a pintura não resolve. O problema é estrutural que vai ter que melhorar. Fomos muito bem atendidos pelo secretario, que se prontificou a mandar um engenheiro para conferir a situação”, contou Mário. Ainda conforme o prefeito, o secretário se propôs a conseguir uma viatura com tração nas quatro rodas, já que a cidade é localizada em área pantaneira e a segurança demanda pelo menos um veículo desse tipo.

O prefeito contou que o sistema de câmeras de vigilância da delegacia está danificado, oferecendo riscos aos encarcerados, agente e toda a população. “Tem uma cela que 'quebra o galho' temporariamente, onde os presos ficam pouco dias e já são transferidos para Campo Grande ou outras cidades”, contou.

“Depois que houve o motim, uma empresa enviada pela Seop está fazendo o reparo que não está a contento. A promotora viu o problema e foi apresentar o secretário de segurança. Nossa segurança deixa a desejar, pois falta efetivo das polícias militar e civil, mas esperamos que o secretario olhe para essa situação”, afirmou o prefeito.

O Campo Grande News tentou contato, por telefone, com a promotora de justiça Fernanda Proença, mas ela não pôde atender nesta manhã, porque estava no Tribunal do Júri. O secretário Wantuir Jacini também não pôde falar com a reportagem porque estava em reunião.

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