Mudanças: prefeitura mantém restrições, mas libera lotéricas e cartórios
Município também mudou horário do "toque de recolher" e funcionamento dos mercados
A Prefeitura de Três Lagoas prorrogou o decreto de restrições ao comércio da cidade até o dia 6 de abril, no entanto promoveu algumas mudanças, como a liberação das lotéricas, cartórios e escritórios de contabilidade, assim como alteração no horário do “toque de recolher”.
O decreto com as mudanças e será publicado ainda hoje (30), no Diário Oficial do Município.
O prefeito Antônio Guerreiro (PSDSB) anunciou as medidas neste final da manhã (30), junto com sua equipe de combate a pandemia do coronavírus. O toque de recolher que começava às 20h, passa a valer duas horas mais tarde (22h), além disto modifica também o horário do fechamento dos mercados, que também será às 21h (antes estava 20h).
Já as lotéricas começam a funcionar a partir de 1 de abril, das 8h às 11 (manhã) e 13h às 17h (tarde), no entanto os locais precisam passar por medidas de higienização a cada duas horas. Ainda é solicitado que os clientes mantenham a distância de um metro e meio e evite aglomerações. Deve ser disponibilizado álcool em gel às pessoas e funcionários, que também devem usar equipamentos de proteção.
Também foram permitidos os trabalhos nos cartórios e escritórios de contabilidade, no entanto os atendimentos devem ser agendados e de portas fechadas. A prefeitura ainda ponderou que haverá agentes de trânsito passando nos lugares (bancos, lotéricas e cartórios) para averiguar se existe aglomeração nos locais.
Já as clínicas médicas e laboratórios estarão abertos para atender casos de urgência, emergência e consultas continuadas de doenças crônicas, assim como serviços necessários, como por exemplo, “troca de gesso”.
O prefeito ponderou que são mudanças “sutis” em relação ao decreto publicado no dia 23 de março. “Estamos acompanhando a situação em todo o país e é lamentável, então vamos seguir o decreto e as recomendações técnicas do Ministério da Saúde. Sabemos as dificuldades, mas não podemos cometer irresponsabilidades no que se refere à saúde pública”, ponderou.
