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Mulher denuncia professor 22 anos depois de estupro

Homem, de 55 anos, também está sendo investigado por estuprar outras duas mulheres

Aletheya Alves | 11/01/2021 13:30
Mulher denuncia professor 22 anos depois de estupro
Casos estão sendo investigados pela Delegacia de Atendimento à Mulher em Aquidauana. (Foto: Divulgação)

Mais de 20 anos após ser estuprada, mulher de 38 anos denunciou um professor, de 55 anos, à Delegacia de Atendimento à Mulher em Aquidauana, a 135 quilômetros de Campo Grande. Conforme divulgado pelo site O Pantaneiro, a motivação surgiu após ela descobrir que o homem está sendo investigado por ter cometido o mesmo crime com outras mulheres de sua família.

Em depoimento à delegacia, a mulher relatou que em 1998, quando ela tinha 15 anos, o homem viajou com sua família para uma praia no Espírito Santo e a estuprou.

De acordo com o relato, ele já era próximo do seu círculo de convívio por dividir a administração de um clube em Aquidauana com seu pai.

Além do estupro na praia, ela relatou que já havia sido assediada outras vezes pelo professor, inclusive com o homem tendo se masturbado em sua frente. Especificamente sobre o caso de 1998, a mulher explicou que havia retornado sozinha para a casa em que estavam hospedados pensando que o local estava vazio. Ao chegar, encontrou o professor, que a estuprou.

Após o crime, o homem teria saído e trancado a vítima dentro da casa. Ainda de acordo com o relato da mulher, ela continuou sendo perseguida até conseguir sair da casa dos pais. A prescrição para este tipo de crime pode se estender a até 20 anos e, como há relatos de ocorrências posteriores ao estupro, o caso está sendo investigado.

Em dezembro de 2020, outro caso com um homem da mesma idade foi divulgado pela mesma delegacia. De acordo com as informações, o homem é suspeito de estuprar a afilhada dos 8 aos 12 anos, que hoje tem 18. O crime só foi revelado após a vítima encontrar com o homem durante reunião na casa da família.

Durante o jantar, a jovem passou mal e sua irmã, de 15 anos, também relatou que havia sido tocada várias vezes pelo homem. Até o momento não houve confirmação pela polícia de que o caso divulgado em dezembro e o deste ano sejam sobre o mesmo autor.

(*) Matéria alterada às 14h09 para acréscimo de informações.

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