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Interior

Multidão se aglomera em frente a hospital lotado pela covid

Autora de vídeo diz que pessoas esperavam atendimento, mas grupo se reveza no local para orações

Helio de Freitas, de Dourados | 31/05/2021 09:01
Pessoas aglomeradas em frente ao Hospital Regional de Ponta Porã (Foto: Reprodução)
Pessoas aglomeradas em frente ao Hospital Regional de Ponta Porã (Foto: Reprodução)

Vídeo que circula em grupos de aplicativo de conversa e nas redes sociais mostra pessoas aglomeradas em frente ao Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai.

Assim como todas as unidades de saúde da fronteira e da Grande Dourados, o hospital enfrenta superlotação devido ao aumento dos casos graves de pacientes infectados pela covid-19.

A moradora que gravou o vídeo passava de carro pelo local na noite deste domingo (30). Várias pessoas estavam paradas na frente da unidade, na Rua Baltazar Saldanha.

A autora do vídeo fala que as pessoas estavam no local à procura de atendimento. Outras versões são de que os moradores estavam ali esperando informações sobre parentes hospitalizados e que eles revezam em frente ao hospital para fazer orações pela recuperação dos pacientes.

Veja o vídeo:

Conforme o boletim divulgado neste domingo pela Secretaria Estadual de Saúde, 7.662 pessoas já foram infectadas pelo coronavírus em Ponta Porã.

Entre sábado e ontem, o município teve o terceiro maior número de novos casos (87) e ficou atrás apenas de Campo Grande e Dourados. Em Ponta Porã são 190 pessoas mortas em decorrência da doença.

O secretário municipal de Segurança Pública Marcelino de Oliveira, que coordena a fiscalização das medidas sanitárias na cidade, informou que o grupo se concentra no local à procura de informação. Segundo ele, a aglomeração é desnecessária, pois as pessoas são informadas por telefone sobre o quadro de saúde dos pacientes.

Através da assessoria de imprensa da prefeitura, a Secretaria de Saúde informou que algumas pessoas estavam naquela condição buscando informações sobre parentes internados. “Eles foram orientados pela direção do hospital que as informações chegarão via e-mail/whatsapp. As pessoas se desesperam e querem fazer orações, não há como impedir”.

*Matéria atualizada às 9h22 para acréscimo de informações.

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