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Interior

Na tentativa de conseguir R$ 15 mil, vereadora inventa sequestro

Ana Paula Carvalho | 18/05/2012 16:40
A vereadora Marineide alegou à Polícia que precisava de dinheiro para quitar dívidas. (Foto: Arquivo)
A vereadora Marineide alegou à Polícia que precisava de dinheiro para quitar dívidas. (Foto: Arquivo)

Uma vereadora de Água Clara se envolveu em uma história que parece mais coisa de novela do que da vida real. De acordo com informações apuradas pelo Campo Grande News Marineide Queiroz Lino, de 48 anos, foi personagem de um “falso sequestro”.

Ontem, por volta das 16h, o filho dela, de 29 anos, procurou a delegacia da cidade para relatar que a mãe havia sido sequestrada em Campo Grande. Ele disse aos policiais que o crime teria acontecido logo após a vereadora do PSD desembarcar de uma van, perto da antiga rodoviária da Capital, às 10h.

O rapaz recebeu dois pedidos de resgate feitos do telefone dela, por meio de mensagem. No primeiro, foram pedidos R$ 15 mil e no segundo R$ 5 mil. Ele fez o depósito na conta de Marineide, conforme a pessoa que estava do outro lado da linha ordenou, e ela foi "liberada".

A filha da vereadora e uma equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) foram até o local combinado para o resgate, próximo a Santa Casa, e encontraram a mulher.

Os envolvidos foram encaminhados para a delegacia. De acordo com as informações apuradas pelo Campo Grande News, Marineide acabou confessando que não houve sequestro e que induziu o filho ao erro. Ela disse que queria comover o rapaz para que ele lhe desse dinheiro para pagar dívidas atrasadas.

Logo após receber o dinheiro do suposto resgate, a vereadora fez uma transferência de R$ 1.500,00 para a conta de um credor.

Os moradores de Água Clara acreditam que Marineide tenha confessado o crime por medo dos “sequestradores”.

O delegado que investiga o caso, Roberval Mauricio Cardoso Rodrigues, confirmou que existe o fato, mas disse que não pode passar detalhes porque o caso está em segredo de justiça. Ela assinou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e foi liberada.

O Campo Grande News tentou falar coma vereadora, por meio do telefone do marido dela, mas as ligações não foram atendidas.

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