Oito são flagrados com motosserras ilegais e destruindo nascentes
Grupo foi autuado em R$ 13 mil de três meses a três anos detenção por exploração de madeira e degradar área de preservação
Oito pessoas foram flagradas destruindo área de preservação permanente, em propriedade rural, na manhã desta sexta-feira, no município de Nioaque, distante 180 quilômetros de Campo Grande. As ações de degradação incluíam uma nascente e a derrubada de árvores com oito motosserras ilegais. O grupo ignorou inclusive as recomendações de isolamento social para o período de pandemia e não hesitaram em reunir-se para cometer crimes ambientais.
A situação foi verificada depois de denúncias envolvendo área protegida por lei e atingiram o proprietário da fazenda, de 51 anos, além de sete pessoas que faziam uso das ferramentas sem autorização.
No local, as equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) verificaram que o proprietário utilizou máquinas com a intensão de fazer a conservação do solo para proteção de um curso d’água que corta a propriedade, porém, os trabalhos adentraram área de nascente causando danos ambientais.
As atividades foram interditadas e o infrator, residente em Jardim, foi autuado administrativamente e foi multado de R$ 5 mil. Ele também responderá por crime ambiental, com pena prevista de um a três anos de detenção.
Ainda na propriedade, os policiais autuaram mais sete pessoas que realizavam trabalhos de exploração de madeira. Para o corte das árvores havia autorização do órgão ambiental, porém, oito motosserras pertencentes às pessoas que executavam os trabalhos, não possuíam a licença de porte e uso, o que inclusive é crime. As motosserras foram apreendidas.
Os infratores, de 18, 28, 32, 44, 44, 47 e 47 anos, residentes em Anastácio e Jardim, foram autuados administrativamente e foram multados em R$ 1 mil cada um, a exceção de um deles que possuía duas motosserras que foi autuado em R$ 2 mil. Eles também responderão por crime ambiental de uso de motosserra sem licença, com pena de três meses a um ano de detenção.