Operação contra golpes em clientes de plano de saúde faz prisão em MS
Valores pagos eram depositados em contas de "laranjas" e rapidamente transferidos
Operação contra organização criminosa que aplicava golpes em clientes de plano de saúde prendeu homem de 29 anos em Corumbá, a 428 km de Campo Grande. O mandado de prisão temporária foi cumprido nesta quinta-feira (dia 21) no Bairro Cristo Redentor.
RESUMO
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Polícia prende suspeito de golpe em plano de saúde em MS. Homem de 29 anos foi detido em Corumbá durante operação nacional contra fraudes. A ação, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí, cumpriu mandados em nove estados. Criminosos criavam sites falsos que simulavam empresas de saúde, roubando dados de clientes para gerar boletos fraudulentos. Cerca de 200 pessoas foram vítimas do esquema. A polícia recomenda cautela ao acessar links e alerta para não compartilhar informações pessoais em plataformas não verificadas.
Batizada de Indébito, a operação foi deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, da Polícia Civil do Piauí. O alvo em MS é investigado por suposta participação em crimes de estelionato eletrônico e associação criminosa. O nome do preso não foi divulgado.
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Ao todo, a ação nacional cumpriu 80 mandados judiciais (prisões e buscas) e determinou o bloqueio de 43 contas bancárias. O objetivo é garantir o futuro ressarcimento das vítimas. A ofensiva teve apoio da Polícia Civil de São Paulo, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
A fraude envolvia a criação de sites falsos e anúncios na internet que simulavam serviços legítimos, como a emissão de segunda via de boleto. Ao clicar nesses anúncios, a vítima era direcionada a um site fraudulento e, posteriormente, contatada por criminosos que se passavam por atendentes via WhatsApp.
Os dados fornecidos eram usados para gerar boletos falsos. Os valores pagos eram depositados em contas de "laranjas" e rapidamente transferidos, dificultando o rastreamento. A estimativa é que 200 pessoas tenham sido vítimas do esquema no território nacional.
A Polícia Civil recomenda sempre acessar sites oficiais das empresas, desconfiar de anúncios patrocinados com preços ou condições muito vantajosas, além de nunca compartilhar dados pessoais ou bancários por canais não verificados.
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