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Interior

Pai e filho são presos com 100 kg de carne de animal furtado e abatido

Em diligencias, polícia descobriu que autores teriam furtado e carneado o animal em uma chácara na cidade

Mirian Machado | 16/04/2021 08:08
Carne estava em plásticos ainda em posse dos suspeitos (Divulgação/PMRioVerde)
Carne estava em plásticos ainda em posse dos suspeitos (Divulgação/PMRioVerde)

Pai e filho, de 69 e 35 anos, foram presos em flagrante na quinta-feira (15) após serem flagrados com 100 kg de carne retirada de animal abatido por eles uma chácara no Bairro Campo Alegre em Rio Verde de Mato Grosso, cidade a 207 km de Campo Grande.

O dono do gado registrou boletim de ocorrência, informando o desaparecimento do animal e indicou o local em que os restos mortais e carcaça foram deixados. No local, a polícia verificou a marca do bovino registrada no couro do animal.

Em diligências, policiais civis e militares encontraram pai e filho ainda com a carne do animal. Ambos foram presos em flagrante e responderão pelo crime de abigeato, com pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão, sem fiança.

A Polícia Civil ainda alerta sobre a venda clandestina de carne que impacta a economia estadual e também a saúde pública e orienta que os consumidores denunciem a venda ilegal de animais e carnes impróprias para consumo na vigilância sanitária ou no Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS).

Carcaça do animal deixada na chácara após ser carneada por pai e filho (Divulgação/PMRioVerde)
Carcaça do animal deixada na chácara após ser carneada por pai e filho (Divulgação/PMRioVerde)

No incio do ano, o Campo grande News noticiou que após o aumento do preço da carne os furtos de gado também aumentaram. O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos à Bancos, Assaltos e Sequestros) também investiga crimes de abigeato (furtos e abate de gados). Delegada Daniela Kades, do Garras chegou a afirmar que em casos de furtos onde há envolvimento de caminhão boiadeiro e uma grande quantidade de animais há participação de funcionários da fazenda. “Já em casos de abate, normalmente são pessoas que passam pelo local veem o animal, entram, abate, leva a carne ou pra consumo próprio ou para venda em açougues de bairros mais afastados. Eles vendem a carne mais barata. Conseguem se desfazer rápido vendendo bem abaixo do preço de mercado”, contou.

Ainda conforme Kades, em casos de furtos de animais de várias cabeças a melhor forma de se prevenir é ter um controle muito bom junto ao Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS), sempre manter a consulta não deixar só a cargo de funcionários e instalar o embarcador longe das estradas principalmente próximas das estradas vicinais. “Isso também dificulta, porque os autores não vão conseguir embarcar o gado com facilidade para poder furtar, colocar no caminhão e levar embora. Então a localização do mangueiro/ embarcador dentro da propriedade também é muito importante”, afirma.

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