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Interior

Servidor da Receita é investigado por integrar máfia do cigarro em MS

Funcionário da Alfândega em Mundo Novo permitia passagem de cigarro paraguaio

Helio de Freitas, de Dourados | 23/10/2020 08:03
Caixas de cigarro apreendidas em Mundo Novo no dia 1º deste mês; alvo hoje é servidor da Receita que permitia passagem de cargas (Foto: Divulgação)
Caixas de cigarro apreendidas em Mundo Novo no dia 1º deste mês; alvo hoje é servidor da Receita que permitia passagem de cargas (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal desencadeou nesta sexta-feira (23) a Operação ‘Free Pass’ (passe livre) para desarticular quadrilha de contrabandistas de cigarro paraguaio integrada por servidor da Receita Federal do Brasil em Mundo Novo (MS), cidade a 476 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai e na divisa com o Paraná.

Pelo menos 25 policiais cumprem cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Naviraí. Os alvos são residências e estabelecimentos comerciais em Umuarama e Guaíra, no Paraná, e Naviraí e Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul.

A organização criminosa operava na fronteira do Paraguai e possuía articulações em Mato Grosso do Sul e Paraná. Mundo Novo fica na principal rota do cigarro paraguaio que entra em território brasileiro.

Segundo a PF, a investigação começou após apreensão de carga de cigarros contrabandeados em Mundo Novo. Os agentes descobriram a existência de associação criminosa integrada pelo servidor da Receita Federal lotado na Alfândega em Mundo Novo.

O servidor tinha função de vigiar os demais colegas e informar aos contrabandistas o momento em que poderiam passar pela Alfândega sem serem revistados. Conforme a PF, o nome da operação é pelo “passe livre” dado aos contrabandistas do grupo criminoso.

Devido à pandemia do novo coronavírus, todos os envolvidos na operação de hoje receberam equipamentos de proteção para preservar a saúde de policiais, testemunhas, investigados e seus familiares.

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