Polícia faz reconstituição de morte de mecânico em conveniência
Reprodução simulada dos fatos foi solicitada pela defesa do réu; crime ocorreu perto de universidade, em 2018

A Polícia Civil fez nesta quinta-feira (28) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, a reconstituição do assassinato do mecânico Yuri Nunes da Silva, ocorrido no dia 28 de fevereiro de 2018 em conveniência perto da uma universidade particular, no Jardim Universitário. Aos 22 anos de idade, Yuri foi atingido com dois tiros nas costas e morreu a caminho do hospital.
A reprodução simulada dos fatos foi solicitada pelo advogado de defesa do assassino confesso, Douglas de Oliveira Pereira, 21, o “Douglinhas”, que se apresentou no dia seguinte à morte e aguarda o julgamento recolhido na PED (Penitenciária Estadual de Dourados).
O promotor de Justiça Luiz Eduardo Sant'Anna Pinheiro acompanhou a reconstituição, feita em frente ao local do crime, onde atualmente funciona um mercado. Douglas foi levado da penitenciária ao local do crime para a reconstituição e depois voltou para o presídio.
“O objetivo é trazer a verdade aos fatos”, afirmou o advogado de Douglas, Félix Lopes Fernandes. Segundo ele, Douglas alega legítima defesa, mas foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil (rixa com a vítima), recurso que dificultou a defesa (ataque de surpresa e disparos pelas costas e nas costas da vítima), além da posse irregular de arma de fogo com numeração raspada.
Veja o vídeo com imagens da reconstituição e as entrevistas do advogado de defesa e do promotor.
A denúncia contra Douglas Pereira foi oferecida pelo Ministério Público e aceita pelo Poder Judiciário menos de um mês após o crime. Na época, o amigo dele, Jonathan Abner Batista Nascimento, também foi preso, mas a Justiça entendeu que ele não teve participação no assassinato.
O julgamento de Douglas pelo Júri Popular chegou a ser marcado para o dia 21 deste mês, mas foi adiado para que fosse feita antes a reconstituição solicitada pela defesa. Ainda não há nova data para o júri.
Morador no Jardim Água Boa e com ficha na polícia por tráfico de drogas, Douglas alega que matou Yuri por ter sido ameaçado pela vítima, que também tinha antecedes criminais.
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