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Interior

Polícia interdita banco e Garras vai avaliar se ainda há explosivos

Caroline Maldonado | 02/07/2014 10:32
Local está interditado aguardando a chegada de especialistas em explosivos (Foto: Fronteira News)
Local está interditado aguardando a chegada de especialistas em explosivos (Foto: Fronteira News)

A Polícia suspeita que ainda tenha explosivos na agência do Banco do Brasil, que foi alvo de bandidos nessa madrugada, em Bela Vista, a 322 quilômetros de Campo Grande.

O local está interditado, aguardando a chegada de uma equipe do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Sequestros), que já está à caminho. Na equipe há dois especialistas em explosivos. A Polícia ainda não tem informação da quantia que foi roubada.

A agência fica em frente à praça Alvará Mascarenhas, localizada em um bairro conhecido como o antigo centro da cidade, que agora é uma área residencial. Segundo a Polícia, as câmeras de segurança estão sendo analisadas para identificação dos criminosos, que são quatro homens, que estavam armados, de acordo com testemunhas. Ao fugir eles deixaram ripas de madeira com pregos que furaram os pneus de duas viaturas da Polícia.

Segundo o delegado do Garras, Alberto Rossi, é provável que os criminosos sejam do país vizinho, o Paraguai e tenham fugido para lá, o que dificulta a identificação e prisão. Conforme Rossi, este é o quarto caso no Estado este ano, mas as ocorrências estão diminuindo nos últimos anos.

Em 2012 foram 34 casos semelhantes, enquanto em 2013 foram 22 ocorrências. "Nós temos conseguido fazer um compate efetivo e por isso o número de crimes como esses vem diminuindo", avaliou o delegado.

Os criminosos dos útimos dois roubos de caixa eletrônicos, em Aral Moreira e Inocência ainda não foram localizados, de acordo com o delegado. Já três acusados de roubar um caixa do banco Bradesco, no frigorífico Minerva, em Batayporã foram presos em Presidente Epitácio/SP, em maio.

Rossi explicou que, embora seja feita uma parceria com a Polícia do Paraguai, é difícil encontrar os bandidos que fogem para o país vizinho. "Nesses casos, nós conversamos com os delegados de lá, mas na hora que realizar oitivas não é tão simples e isso complica a investigação", afirmou.

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