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Interior

Polícia não tem suspeito, mas família acredita que marido matou jovem

Caroline Maldonado | 30/06/2014 15:56

A Polícia não apontou um suspeito de matar a diarista Célia da Silva Mafra, de 22 anos, encontrada perto de uma estrada vicinal em Sete Quedas, a 471 quilômetros de Campo Grande. Mas, para a família da vítima, o marido é o principal suspeito. Segundo o irmão, Eloir da Silva Mafra, 21 anos, o marido que tinha muito ciúmes já havia tentado matar a jovem.

Célia ficou desaparecida por dez dias e seu corpo foi encontrado no sábado (28), em avançado estado de decomposição, por um morador da região. O corpo foi reconhecido por um familiar. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fabrício Dias dos Santos, a jovem tinha tatuagens na barriga e na panturrilha, que facilitaram o reconhecimento.

Para Eloir, o suspeito do crime é Leandro Marques da Silva, conhecido como “Didi”. “É óbvio que foi ele, porque ele já tentou matá-la uma vez, deixando o gás aberto com ela dentro de casa”, afirmou Eloir.

Segundo Eloir, o casal estava junto há quatro anos e tinha uma relação marcada pelo ciúmes. O irmão conta que, recentemente, a moça assumiu trabalho como diarista na casa de um homem solteiro, o que despertou mais uma vez o ciúme do marido. “Eles já estavam quase se separando, porque brigavam muito. Ele fala que a Célia sumiu a meia noite, mas então porque só avisou a gente as 9h?”, questionou o irmão, que contou que o próprio marido fez o boletim de ocorrência no dia 19.

No dia em que o corpo foi encontrado, o marido da vítima foi encaminhado a delegacia para prestar depoimento e retornou no domingo para mais esclarecimentos. Leandro não chegou a ser preso, pois não há nenhuma prova contra ele, segundo o delegado.

No sábado, o corpo foi levado para a perícia em Ponta Porã. No domingo foi sepultado, às 10h. O delegado contou que está ouvindo familiares e conhecidos da vitima, mas aguarda o laudo da perícia, que ficará pronto em 10 dias, para apontar algum suspeito.

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