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Interior

Policial que matou sogro tem preventiva decretada e vai para Presídio Militar

A circunstância do crime não foi detalhada, mas a principal hipótese é que a vítima tentou defender a filha

Aline dos Santos | 18/02/2020 11:59
Entrada do Presídio Militar, no Complexo Penal de Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Entrada do Presídio Militar, no Complexo Penal de Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Preso por matar o sogro em Iguatemi na noite de domingo (dia 16), o policial militar Leandro Pavão Pereira Dias teve a preventiva decretada e foi transferido para o Presídio Militar de Campo Grande. Pela função, ele tem direito a prisão especial.

De acordo com o delegado Pablo Ricardo Reis, os próximos passos serão ouvir a esposa do PM, que foi ferida com um tiro de raspão, e a mãe de Leandro. A esposa não tinha medida protetiva e nunca havia formalizado denúncia de violência doméstica.

Conforme o Boletim de Ocorrência, o policial foi preso em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil e lesão corporal dolosa (violência doméstica).

A circunstância do crime não foi detalhada, mas a principal hipótese é que Gregório de Souza Escobar, 60 anos, tenha interferido na briga para defender a filha. Ele foi baleado e morreu no local do crime.

Primeiro, a mãe dele acionou a Polícia Militar pedindo ajuda diante de desentendimento entre Leandro e a esposa. Todos estavam em uma propriedade na zona rural do município. Durante o deslocamento, a equipe policial foi informada do óbito. Leandro fugiu do local com as duas filhas e foi preso em casa, já na área urbana de Iguatemi.

O crime foi cometido com uma pistola .40, arma funcional do policial militar. Ontem, ele passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo juiz Milton Zanutto Junior.

“Revela-se por demais grave o fato de indiciado ter usado armamento de seu uso profissional para tanto, demonstrando a ausência de equilíbrio para o flagrado permanecer em liberdade, ao menos por ora”, informa a decisão. O policial permaneceu em silêncio durante interrogatório na delegacia.

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