Por atacar cunhada de 9 anos, trabalhador rural tem prisão mantida
O homem foi preso em flagrante no dia 9 deste mês, depois que testemunha o viu tentando agarrar a criança
Preso por atacar a cunhada de 9 anos, trabalhador rural de 27 anos teve pedido de revogação da prisão negado pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e ficará na cadeia por tempo indeterminado. O homem, conforme consta no processo, foi preso em flagrante no dia 9 deste mês.
A acusação narra que a testemunha do crime havia descido até o Córrego João Dias, em Aquidauana, para dar banho em um cachorro quando viu o homem sem roupa, com o pênis ereto e agarrando a criança por trás, passando a mão no corpo dela. Quando ele percebeu a presença da testemunha, passou a ameaça-la de morte.
A mãe da criança contou que não percebeu que a filha havia saído de casa, porque estava fazendo o dever de casa com outra filha. Afirma que em determinado momento, a vítima chegou correndo, assustada, dizendo que o cunhado ia bater em alguém. A menina também contou que tinha ido até o córrego tomar banho e o homem a seguiu. Já na água, começou a apalpá-la, passando a mão e apertando. Ela tentava se defender quando a testemunha se aproximou.
Também no processo, consta a versão do preso. Ele nega ter cometido qualquer abuso. O homem tem um filho com a irmã da vítima e explica que a garotinha frequenta a chácara onde ele mora para visitar a avó.
O trabalhador rural, alega que, naquela tarde, estava deitado em seu quarto, quando a menina se aproximou e o convidou para ir até o córrego. Ele diz que aceitou, que os dois tomaram banho por cerca e 20 minutos e que em certo momento, a vítima “o chamou para mais perto”, por isso ele abraçou por trás.
A PM (Polícia Militar) foi acionada e levou o suspeito preso naquele dia. Ele passou por audiência de custódia no dia 13, quando a prisão em flagrante foi convertida em preventiva (por tempo indeterminado). A última decisão foi mantida por juiz de Aquidauana no dia 15, conforme publicado no Diário Oficial da Justiça desta sexta-feira (22).
*Os nomes foram preservados por que é direito da criança ter a identidade preservada e o processo tramita em sigilo.