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Interior

Prefeito executado a tiros é sepultado em Pedro Juan Caballero

Multidão de pessoas acompanhou a despedida, marcada por comoção e homenagens

Clayton Neves | 22/05/2022 18:43



Multidão de pessoas acompanhou o sepultamento do prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo Quevedo, de 51 anos, que aconteceu na noite deste domingo (22). A despedida foi marcada por comoção e homenagens ao político, que teve morte cerebral confirmada na noite de ontem (21), quatro dias após ser vítima de atentado a tiros.

Em vídeo feito durante o enterro, é possível ver diversas pessoas aos prantos, arremessando flores no caixão. Outros, pronunciam as últimas palavras de carinho a José Carlos. O prefeito de Pedro Juan Caballero estava sendo velado desde à 1h deste domingo (22) na Câmara Municipal da cidade.

Morte cerebral - Antes de ter a morte cerebral constatada, Acevedo permaneceu internado em estado grave e sofreu duas paradas cardiorrespiratórias. Na quinta-feira (19), médicos começaram a retirar a sedação do prefeito de Pedro Juan Caballero. Ele chegou a ser submetido a um cateterismo para "reduzir o inchaço" no cérebro, decorrente da falta de circulação sanguínea e de oxigênio.

Na sexta-feira (20) passou por tomografia para avaliar a circulação sanguínea, principalmente na cabeça.A equipe que monitorou o estado de saúde de José Acevedo era composta por dez médicos de Pedro Juan Caballero, Assunção e Dourados.

Atentado - A Polícia Nacional e o Ministério Público tem quatro suspeitos de participação direta no atentado contra o prefeito. Na tarde de terça-feira (17), Acevedo saía de uma reunião com vereadores na sede da Câmara Municipal, localizada em frente ao Palácio da Justiça, quando foi atacado a tiros por pistoleiros em um carro branco. Pelo menos 11 tiros de pistola foram disparados. O prefeito foi atingido por sete tiros, dois deles no pescoço. O automóvel utilizado pelos pistoleiros foi encontrado, logo depois ao ataque, destruído pelo fogo.

Reeleito em outubro do ano passado, José Carlos Acevedo é filiado ao Partido Liberal. Poucos dias antes da eleição de outubro, ele causou polêmica ao chutar o corpo de um traficante, vítima da chacina com quatro mortes, ocorrida em frente a um centro de eventos de Pedro Juan. Entre os mortos, estava a sobrinha dele, filha do governador Ronald Acevedo

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