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Interior

Prejuízo causado por incêndio em fazenda pode passar de R$ 3 milhões

Incêndio atingiu propriedade rural e consumiu áreas de preservação ambiental

Luana Rodrigues | 14/09/2017 14:34
Incêndio em Ribas do Rio Pardo já havia consumido extensa área de vegetação ontem (Foto: Andrei Ruiz)
Incêndio em Ribas do Rio Pardo já havia consumido extensa área de vegetação ontem (Foto: Andrei Ruiz)
Chamas voltaram a atingir área na tarde desta quinta-feira (14). (Foto: Andrei Luiz)
Chamas voltaram a atingir área na tarde desta quinta-feira (14). (Foto: Andrei Luiz)

O fogo que desde a tarde desta quarta-feira (13) atinge a Fazenda Boi Preto, em Ribas do Rio Pardo - a 103 quilômetros de Campo Grande – já causou um prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões. A estimativa é da Reflore (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas), que acompanha a situação de perto. Os responsáveis pela fazenda ainda não se manifestaram.

Com o surgimento de novos focos, equipes do Corpo de Bombeiros estão trabalhando para tentar conter o avanço das chamas, que ontem devastaram uma área de pelo menos mil hectares, parte deles florestas de eucalipto e o restante de preservação. Um avião sobre a área, também com o objetivo de conter as chamas.

A Defesa Civil e a coordenadoria de proteção ambiental do Corpo de Bombeiros também estão no local realizando levantamento sobre os prejuízos causados.

O incêndio começou em uma área de floresta por volta do meio-dia, se alastrou com a força dos ventos e passou para o outro lado da BR-262, que chegou a ser interditada. Ontem o combate às chamas durou cerca de dez horas e foi encerrado, acreditando-se que não havia mais risco de a situação sair do controle. Hoje, por volta das 11h, o fogo voltou a atingir a área.

Investigação – A Fazenda Boi Preto ficou conhecida por ser alvo de mandado de busca e apreensão durante a operação Greenfield, da Polícia Federal. A propriedade pertence ao empresário Mário Celso Lopes, que foi preso durante a ação suspeito de fechar um contrato de R$ 190 milhões para mascarar o suborno a um empresário. O objetivo era impedir que essa pessoa revelasse informações de interesse da investigação da polícia.

Apurou-se também fraudes em fundos de pensão que realizaram investimentos no FIP (Fundo de Investimentos em Participação ) Florestal. O FIP teria recebido um aporte de cerca de R$ 550 milhões dos fundos de pensão Petros e Funcef.

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