"Queremos justiça", diz irmã sobre assassino de trabalhador que segue livre
Treze dias depois, suspeito ainda não foi localizado; investigações continuam, afirma Polícia Civil

Mais de 10 dias após Edivani Ferreira Paes, de 32 anos, ser morto a tiro por colega de trabalho em propriedade rural em Jardim, a 233 quilômetros da Capital, familiares ainda aguardam informações que possam levar a prisão do suspeito.
“Estamos muito abalados com tudo o que aconteceu, até agora estamos sem resposta, não sabemos nem a cara do cidadão”, relatou Edmara Ferreira Paes, irmã da vítima, ao Campo Grande News.
Ela, que mora no interior do Estado de São Paulo, afirmou que parte da família pertence a Aldeia IPEG, em Aquidauana, a 135 km de Campo Grande. Era lá que o irmão morava antes de ir trabalhar para o proprietário da fazenda onde o crime aconteceu.
“Ele já trabalhava há um ano e meio com o dono da fazenda, no Pantanal, fazia semanas que ele tinha ido para essa outra”, explica.
Sobre ter recebido a notícia de que o irmão foi morto, Edmara afirma não entender a motivação do crime. “Pegou todo mundo de surpresa, meu irmão não tinha inimizade com ninguém para falar que seria uma suspeita de alguma coisa. Queremos justiça”, finaliza.
Ao Campo Grande News, a delegada Allana Mariele, responsável pelo caso, confirmou que o suspeito pelo crime ainda não foi encontrado, mas que as investigações continuam.
O caso - Edivani foi baleado pelo colega na fazenda em que ambos trabalhavam, no dia 27 de outubro. Conforme a Polícia Civil, o crime aconteceu durante momento de confraternização após dia de trabalho. A vítima era contratada, enquanto o suspeito, de 38 anos, prestava serviço ao dono da propriedade.