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Interior

Recurso de policial que matou amigo é negado e caso vai a júri popular

Nyelder Rodrigues e Helio de Freitas, de Dourados | 06/02/2017 22:07
Reconstituição do crime foi realizada em Dourados em 2014 (Foto: Eliel Oliveira/Arquivo)
Reconstituição do crime foi realizada em Dourados em 2014 (Foto: Eliel Oliveira/Arquivo)

Foi negado nesta segunda-feira ( pela 2ª Turma Criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) o recurso impetrado pela defesa do policial federal Marcello Portela da Silva, de 36 anos, contra a decisão de mandar o caso ao qual ele responde, o homicídio de um advogado, a júri popular.

Com a decisão de hoje, está definido que Marcello irá a júri popular, entretanto, a data ainda não foi definida. O caso aconteceu no na madrugada do dia 25 de outubro de 2014, em Dourados - cidade localizada a 233 km de Campo Grande. O policial e a vítima, Márcio Alexandre dos Santos, eram amigos.

Marcello afirma que confundiu o advogado com um dos bandidos que os assaltaram quando eles retornavam de uma festa. Em outubro de 2016, o juiz da 3ª Vara Criminal, César de Souza Lima, acatou a denúncia de homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa, feito pelo MPE (Ministério Público Estadual).

Contrário ao júri público, a defesa do policial recorreu, afirmando que a ação de Marcello foi para repelir os assaltantes, atingindo um dos bandidos, inclusive. "O que ele cometeu foi um crime culposo", alegou à época a defesa do policial federal, o advogado Maurício Rasslan.

Já os assaltantes, um quarteto, foram presos posteriormente. Ramão Bardão Rocha, conhecido como GOrdinho, resposável por levar a camionete roubada de Marcello até o Paraguai, só foi preso em dezembro de 2015. COm ele também estava Aldair Barbosa Souza, dono do carro usado para auxiliar a ação criminosa.

O único preso que foi condenado é Isaque Daniel Gonçalves Baptista, conhecido como Carioca. Ele foi o assaltante ferido no dia do crime. Ele cumpre pena de sete anos e quatro meses de prisão. O quarto integrante do grupo, Emerson Antunes Machado, de 22 anos, foi absolvido após permanecer preso 11 meses.

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