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Interior

Resende perde recurso no STF e ação por corrupção volta à 1ª instância

Julgamento foi ontem e por unanimidade, ministros negaram manter a ação da Operação Uragano no Supremo

Helio de Freitas, de Dourados | 11/12/2019 10:36
Geraldo Resende vai responder à ação criminal na Vara Federal em Dourados (Foto: Marcos Maluf)
Geraldo Resende vai responder à ação criminal na Vara Federal em Dourados (Foto: Marcos Maluf)

Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou recurso do ex-deputado federal e atual secretário estadual de Saúde Geraldo Resende que tentava manter na Corte máxima do país o inquérito em que é acusado de corrupção no âmbito da Operação Uragano.

Com a decisão tomada ontem (10) pela 1ª Turma do Supremo após adiamento por 12 sessões, o caso vai tramitar na Vara Federal em Dourados, a 233 km de Campo Grande, onde ocorreu a operação, em setembro de 2010. Geraldo foi citado em conversas gravadas pelo então secretário de Governo Eleandro Passaia, acusado de cobrar propina para liberação de emendas parlamentares.

O inquérito estava no STF desde 2011 em função do mandato de deputado federal. Como não conseguiu a reeleição em 2018, Geraldo perdeu o foro privilegiado.

Em 2018, o relator do caso, ministro Marco Aurélio, determinou que a investigação fosse repassada para a primeira instância em Dourados. O atual secretário estadual de Saúde entrou com recurso para manter o inquérito no STF, mas ontem o pedido foi negado.

A suposta cobrança de propina para liberação de emendas foi citada em despacho de Marco Aurélio. O ministro relatou depósito suspeito de R$ 132,3 mil recebido por Geraldo no mesmo período em que teria liberado R$ 3 milhões em emendas para o município de Dourados, entre 2008 e 2010, quando o prefeito era Ari Artuzi (morto em agosto de 2013).

A assessoria de Geraldo Resende foi procurada e informou que o advogado dele enviaria uma nota sobre o caso, o que não ocorreu até 10h30 desta quarta.

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