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Interior

Secretaria de Habitação planeja ações para retirar famílias da área de risco

Ana Maria Assis | 18/01/2011 11:06
Preocupação é com os riscos com as famílias correm em dias de chuva. (Foto: divulgação)
Preocupação é com os riscos com as famílias correm em dias de chuva. (Foto: divulgação)

A Secretaria de Estado de Habitação (Sehac) está executando um mapeamento das áreas de risco e conseguintemente das famílias que habitam nestes lugares. A informação foi dada hoje (18) pelo secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun. O mapeamento é feito pela Sehac em parceria com a defesa civil e prefeituras.

A intenção, conforme o secretário, é programar ações para evitar situações de inundação e desmoronamento em todo o Mato Grosso do Sul. Além do mapeamento, Marun também informou que já foi solicitado aos prefeitos que informem a condição de seus municípios, se há ou não famílias que residam em área de risco.

Marun explicou que a defesa civil está mapeando o Estado para apontar as áreas que possam representar risco de desmoronamento e inundação, depois disso, a Sehac enviará equipe técnica para apurar quantas famílias habitam em áreas ribeirinhas e/ ou encostas. As ações são de caráter preventivo em áreas que possam sofrer futuras inundações como, por exemplo, as famílias que moram às margens do rio Taquari em Coxim.

No rio Taquari, que ao longo dos anos sofreu com o assoreamento e ainda com o aumento do nível de água em época das cheias, será feito um estudo para que seja providenciado projeto preventivo para evitar desastres climáticos como o ocorrido no RJ.

Outros locais

Além de Coxim, outros municípios que apresentam risco de enchente são: Miranda; Aquidauana e Eldorado. Já Corumbá e Bodoquena sofrem com acidente topográfico, ou seja, presença de encostas.

Em Bodoquena houve recentemente investimento do governo Federal com contrapartida do governo estadual no valor aproximado de R$ 2,2 milhões para a edificação de 108 unidades habitacionais a serem destinadas a famílias que moram na encosta. As casas serão construídas no Loteamento José Eduardo Gonçalves.

Já em Corumbá, o projeto habitacional do governo do Estado consiste na realocação de 1200 famílias que moram em situação de risco e/ou favelas para o bairro Maria Leite. Nesse empreendimento serão investidos, com recursos próprios, mais R$ 22 milhões na garantia de moradia digna.

Favelas

O secretário de habitação também citou municípios que já foram beneficiados com a realocação de famílias que moravam em favelas. Em Anastácio 123 famílias moram desde junho do ano passado em casas de alvenaria. O governo do Estado em parceria com a União investiu mais de R$ 1,8 milhão.

Em Bonito foram entregues 152 unidades em outubro de 2009, um investimento aproximado de R$ 2,5 milhões, e em Ribas do Rio Pardo mais 160 famílias foram beneficiadas com a casa própria no início de 2009. O investimento nesse município superou a marca de R$ 2,6 milhões e atualmente as famílias residem nos Jardins Palmeiras e São Joaquim.

Ainda em Ponta Porá foram entregues 180 unidades habitacionais para acomodarem famílias que também residiam em favela. Para a construção do residencial Ponta Porã II foram empregados mais de R$ 2,7 milhões.

O governo André Puccinelli, com as entregas, acabou por superar a marca de 44 mil casas em quatro anos.

PAC2

Um dos critérios para os municípios que irão receber recursos do PAC2 é a retirada de famílias que morem em área de risco e/ou favela. Atendendo aos requisitos, já estão confirmados os recursos para os projetos apresentados pelo governo do estado junto ao Ministério das Cidades em que serão construídas mais 1.663 unidades habitacionais em Anastácio (752); Aquidauana (380); Coronel Sapucaia (53); Iguatemi (106); Ivinhema (81) e Sete Quedas (284).

Outras 179 unidades foram garantidas, por meio de projetos próprios apresentados diretamente ao Ministério das Cidades, aos municípios de Coxim (70); Pedro Gomes (55) e Sidrolândia (54).

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