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Interior

Segurança critica termo “milícia” e diz que ideia é integrar polícias

Assessora informou que projeto é equipar um grupo da polícia que já existe no Bolsão e pagar diária para policial trabalhar na folga

Helio de Freitas, de Dourados | 27/03/2015 19:13

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul rebateu o uso do termo “milícia” para definir o grupo que será formado no município de Chapadão do Sul por policiais de folga, recebendo diárias pagas pelo Conselho de Segurança da cidade. Segundo a assessoria da pasta, o projeto em discussão naquela cidade está de acordo com a proposta de integração das polícias, defendida pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Ao Campo Grande News, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) informou que na tarde desta sexta-feira ocorreu uma reunião na Capital para discutir as medidas que serão adotadas na cidade do Bolsão. Ressaltou que não se trata de milícia e que isso nada tem a ver com segurança pública. A proposta é de integração entre as polícias para reforçar a segurança no município.

Conforme o governador já expôs, a ideia é o policial quando estiver de folga poder trabalhar e o Conselho de Segurança pagar para ele uma diária, como acontece em Costa Rica. Em Chapadão do Sul já existe o COB (Comando de Operações do Bolsão), um grupo especializado da polícia sul-mato-grossense, e a ideia inicial é reforçar esse grupo com os policiais de folga. 

Integração – Perguntado se a Sejusp conhece a proposta da Câmara de Vereadores de centralizar a atuação do COB na cidade – que passaria a se chamar “Caveirão”, segundo a ideia da presidente do Legislativo, Sônia Maran – a assessoria descartou essa centralização em Chapadão do Sul. “Não vai acontecer de centralizar na cidade, porque o comando é de operações no Bolsão, e sim reforçar as equipes que trabalham na cidade. Criar milícia não existe, mas sim a integração das polícias lá”.

Na reunião desta sexta-feira estavam presentes o superintendente de Segurança Pública, delegado Antonio Carlos Videira, o superintendente de Politicas Penitenciárias, Rafael Garcia Ribeiro, o superintendente de Políticas de Segurança Pública, coronel Luiz Carlos Garcia Gomes, a vice-prefeita da cidade, Elizabeth Buschmann Scheide (DEM), o juiz de Chapadão do Sul, Silvio Cezar do Prado, e a presidente da Câmara, Sônia Maran.

Segundo a Sejusp, os representantes da cidade apresentaram a proposta de parceria com o Conselho de Segurança da cidade, mas ainda não está decidido se o projeto será colocado em prática, pois depende do apoio de todas as forças policiais presentes na cidade.

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