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Interior

Seis travestis são julgadas por matar colega com 24 golpes de faca

Helio de Freitas, de Dourados | 07/02/2018 10:56
Travesti foi morta no dia 22 de março do ano passado em Dourados; seis acusados estão sendo julgados hoje (Foto: O Vigilante)
Travesti foi morta no dia 22 de março do ano passado em Dourados; seis acusados estão sendo julgados hoje (Foto: O Vigilante)

Seis travestis estão sendo julgadas hoje (7) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, pelo assassinato de outra travesti, Marciano Ferreira dos Reis, 40, a “Paola Bracho”, morta com facadas e com golpes de barra de ferro na cabeça, no dia 22 de março do ano passado. O julgamento ocorre na sala do Tribunal do Júri do Fórum da cidade, presidido pelo juiz César de Souza Lima. A defesa é feita pela Defensoria Pública.

Alex Martins Joaquim, 26, a “Rahine”, Leandro Daniel da Silva, 25, a “Vanessa”, Jullyan Luccy de Oliveira, 26, a “Julia Maravilha”, Matheus Elias Camargo Julio, 18, a “Ana Julia Pugliesi”, Marcelo Flávio Gomes Pinheiro, 23, a “Rakelly Gomes” e Gleison Venilson da Silva Martins, 24, a Kimberly, foram denunciados por homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa – Paola foi atacada por seis pessoas e quando já estava caída.

Segundo a Polícia Civil, Paola foi morta porque teria extorquido e ameaçado as demais travestis que fazem ponto na área central de Dourados, cobrando diárias para que as demais pudessem utilizar os locais de prostituição.

A investigação apurou que houve um acerto de contas entre a vítima e as demais travestis. Paola foi cercada pelas colegas e morta a golpes de faca e com golpes de uma barra de ferro na cabeça.

Três foram presas, na data do crime e outras três identificadas e presas posteriormente. Os seis acusados aguardaram o julgamento na cadeia.

“O crime é grave, pois a vítima sofreu 24 golpes de arma branca, distribuídos na região da cabeça, pescoço e costas, além de golpes na cabeça por barra de ferro. Desse modo, para garantia da ordem pública e aplicação da lei penal”, afirmou o juiz, ao manter os acusados presos até o julgamento.

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