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Interior

Travesti é agredida e apontada como suspeita de assassinato com 17 facadas

Ricardo Campos Jr. | 25/03/2017 10:41
Paola Bracho foi morta a facadas no início da semana (Foto: Direto das Ruas)
Paola Bracho foi morta a facadas no início da semana (Foto: Direto das Ruas)

Uma travesti identificada como Geovana foi agredida na madrugada deste sábado (25) em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande. Ela relatou à polícia que foi acusada pelas suspeitas de ser uma das assassinas da travesti Paola Bracho, esfaqueada por um grupo de oito pessoas no último dia 22.

Geovana, conforme boletim de ocorrência, identificou as agressoras como as também travestis Joelma e Gabi Carli. Elas afirmaram que matariam todas aquelas que estivessem envolvidas no crime.

Todas as envolvidas trabalham em pontos de prostituição na região. As suspeitas não foram presas. A vítima teve lesões no braço.

Paola Bracho – A travesti foi morta com 17 facadas, por volta de 01h30. Segundo testemunhas, o crime foi motivado por causa de briga por ponto de prostituição, sendo que oito travestis são acusadas de atacarem a vítima.

O nome verdadeiro de Paola Bracho era Marciano Ferreira dos Reis, 40. Ela estava com mais dois colegas, também travestis, na esquina da avenida Joaquim Alves com rua João Cândido Câmara. As duas presenciaram o homicídio.

As testemunhas relataram que viram as travestis conhecidas por Rarine e Ana Júlia passarem em um carro VW Fox no local. As colegas da vítima a chamaram para ir embora, quando oito travestis, todas conhecidas pelo grupo, abordaram Paola e cada uma, tirou uma faca da cintura.

Travesti conhecida como Kimberli perguntou se a vítima queria falar com ela, quando passou a esfaquear Paola. Uma das travestis estava com uma barra de ferro e golpeava a vítima na cabeça.

As colegas de Paola saíram do local correndo e se esconderam, mas continuaram vendo a agressão. Elas relatam que depois de cinco minutos, os autores foram embora. A vítima foi atingida por 17 facadas, sendo 14 nas contas e três no pescoço.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas ao chegar no local, a vítima já estava morta. A bolsa de Paola estava jogada no chão, mas a carteira foi roubada.

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