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Interior

Suspeitos de participar da execução de Rafaat são liberados da prisão

João Humberto | 25/06/2016 21:19
Renato Signoretti (à direita) e o paraguaio Mario Flores foram presos hoje (Foto: Leo Veras)
Renato Signoretti (à direita) e o paraguaio Mario Flores foram presos hoje (Foto: Leo Veras)

O brasileiro Renato Signoretti, 36, residente em Ponta Porã, e o paraguaio Mario Sergio Amaral Flores, 42, ambos suspeitos de participação na morte do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, foram liberados depois de prisão "por engano", segundo avaliação dos promotores de justiça paraguaios Samuel Valdez e Camila Rojas. 

A dupla estava na cadeia desde ontem (24), porque estariam no mesmo veículo usado para levar pistoleiro que matou Rafatt ao hospital.

De acordo com matéria do site Porã News, Renato e Mario estavam em um Golf de cor branca, placa LRA-7689, de Ponta Porã, que foi utilizado para levar ao hospital de Pedro Juan, na noite de 15, o brasileiro Sérgio Lima dos Santos, que teria sido o responsável de manusear a metralhadora antiaérea calibre .50, usada para perfurar a blindagem do Hummer blindado de Rafaat.

Sérgio Lima dos Santos foi ferido a tiros pelos guarda-costas de Rafaat e foi deixado por dois homens em uma clinica na cidade de Pedro Juan Caballero. Depois, foi transferido para um hospital de Fernando de La Mora, a 9 km de Assunção, onde permanece internado sob escolta de policiais paraguaios.

Informações colhidas pelo Porã News indicam que Renato Signoretti é casado com a filha de Jarvis Chimenes Pavão, ex-sócio de Rafaat e suspeito de ter participado da trama para eliminar o empresário, pois segundo a polícia. Um carro branco foi gravado pelas câmeras do serviço interno de vigilância do hospital no momento em que dosi homens deixavam Sérgio dos Santos no local, minutos após o ataque a Rafaat.

Signoretti negou envolvimento com o caso e disse ter comprado o Golf há uma semana e preparava a documentação para fazer a transferência, segundo informação dada pelo subcomissário Mario Quiñónez, da Polícia Nacional Paraguaia.

Após ser presa pelos agentes da Divisão de Homicídios da Policia Nacional do Paraguai, a dupla foi apresentada ao Ministério Público, que a liberou, sob argumento de que o veículo usado para levar Sérgio Lima à clínica na cidade de Pedro Juan Caballero era na verdade um Siena, não um Golf.

Carro foi filmado na porta do hospital e seria um Siena, não um Golf. (Foto: Porã News)
Carro foi filmado na porta do hospital e seria um Siena, não um Golf. (Foto: Porã News)
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