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Interior

Trio é condenado a 47 anos de prisão, dois anos após matar adolescente a tiros

A vítima de 17 anos foi morta com 3 tiros pois tinha uma dívida de drogas com um dos envolvidos.

Adriano Fernandes | 21/09/2018 19:01
Terreno baldio onde o corpo da adolescente foi encontrado. (Foto: Rio Brilhante Agoral)
Terreno baldio onde o corpo da adolescente foi encontrado. (Foto: Rio Brilhante Agoral)

Foram condenados a 47 anos de prisão, três dos quatro acusados de envolvimento na execução de uma adolescente, Andria Loize Freitas Vargas, de 17 anos, encontrada morta em um terreno baldio, no dia 27 de dezembro de 2015, em Rio Brilhante, cidade a 163 quilômetros de Campo Grande. O trio foi julgado nesta quinta-feira (20) na cidade.

Jenyfer Oliveira Vilhalva, de 23 anos, José de Freitas Junior e Micaeli Benites, ambos de 21 anos, foram presos um mês após o crime e desde então, aguardavam julgamento detidos. Ele foram condenados por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Jenyfer teve a maior pena, 17 anos de prisão, enquanto José de Freitas Junior e Micaeli a 15 anos de reclusão cada, todos em regime fechado. A defesa de Rogério Pereira de Lima Morais, outro envolvido no crime e que era namorado de Jenyfer, solicitou o desmembramento do caso, com isso, o seu julgamento será marcado para uma nova data.

O crime

Andria tinha uma divida de drogas no valor de R$ 400.00 com Rogério, que na época do crime já estava preso na PED (Penitenciaria Estadual de Dourados). Ele teria ordenado que Jenyfer cobrasse a divida, mas como Andria não pagou mandou executá-la. Para isso Rogério teria conseguido a arma usada no crime e que mandou entregar a namorada em Rio Brilhante.

Jenyfer então chamou Micaeli que era amiga da vítima e José de Freitas para colocar o plano em ação. No dia anterior ao crime os três teriam ido ate a BR 267 saída para Maracaju a fim de ”testar” a arma, um revólver calibre 38 e efetuaram disparos em placa de sinalização.

Já na madrugada do dia 27 de dezembro de 2015, Micaeli convidou Andria para usarem drogas em um terreno baldio no cruzamento das ruas, Sidney Coelho Nogueira com Santana, no local já estavam José e Jenyfer escondidos aguardando a chegada da vítima.

Assim que chegou ao local Andria teria percebido a emboscada e tentou fugir, mas foi baleada na cabeça duas vezes com tiros disparados por José e morreu no local, conforme o Rio Brilhante em Tempo Real.

Segundo apurou as investigações, horas antes do crime ser praticado, o trio já havia tentado executar Andria em outro local, porem devido a grande movimentação de pessoas decidiram mudar o local. Andria morava a ceca de 100 metros de onde foi assassinada.

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