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Interior

Vigia é preso por matar rival no segundo atentado em um mês

Homem alegou legítima defesa e afirmou que estaria sendo ameaçado pela vítima

Liniker Ribeiro | 10/09/2019 14:05
Homem foi encontrado morto com tiro na cabeça (Foto: Sidrolândia News)
Homem foi encontrado morto com tiro na cabeça (Foto: Sidrolândia News)

O vigia noturno, de 24 anos, suspeito de matar a tiros o auxiliar de serviços gerais Gleizer Pires Rondon, de 32 anos, foi preso nesta segunda-feira (9), em Sidrolândia – a 71 quilômetros da Capital. O rapaz, que não teve o nome revelado, e que já era suspeito de ter atirado contra a vítima em julho deste ano, foi preso 10 dias após o homicídio. que aconteceu no dia 30 de agosto.

Gleizer foi morto com tiro na cabeça na madrugada do dia 30 de agosto. Ele foi encontrado caído, já sem vida, por moradores da região da Travessa 4, no Bairro Carandazal, em Sidrolândia.

Arma usada por suspeito para matar auxiliar de serviços gerais (Foto: Divulgação/PCMS)
Arma usada por suspeito para matar auxiliar de serviços gerais (Foto: Divulgação/PCMS)

Após ser encontrado por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais), ontem, o vigia confessou o crime e afirmou que ele e a vítima tinham um desentendimento antigo, por motivos banais. No dia 17 de julho, também na madrugada, o suspeito teria atirado contra Gleizer atingindo boca e costas. A tentativa de homicídio aconteceu na Rua Ponta Porã, Vila Santa Marta, no mesmo município da morte.

O rapaz revelou também, que no dia do segundo atentado, a vítima o teria perseguido novamente, primeiramente por uma praça e depois pela Travessa 4, onde efetuou dois disparos com arma de fogo contra o auxiliar de serviços gerais.

A vitima chegou a tentar fugir de bicicleta, mas caiu após percorrer alguns metros. Neste momento, o suspeito teria ido até o homem e lhe dado mais um tiro no peito e diversas facadas.

A prisão preventiva do vigia foi concedida após pedido do delegado Diego Dantas, responsável pelo caso. Ele foi encontrado na Rua José Faveiro Neto, no Jardim Paraíso. A arma usada no crime estava escondida em uma geladeira na casa do suspeito e foi apreendida. Após ser preso, o homem alegou legítima defesa e que estaria sendo ameaçado pela vítima.

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