ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 27º

Cidades

Jovem diz à polícia que achou que bebê estava morto

Redação | 06/03/2008 22:29

O delegado de Polícia Civil de Jateí, Marcelo Renato Rodrigues de Lima Alonso, informou ao Campo Grande News, que vai aguardar o resultado do exame necroscópico do bebê que morreu hoje cedo em Jateí, para decidir que encaminhamento será dado em relação à mãe, uma adolescente de 18 anos. As investigações apontam que a jovem provocou a morte do recém-nascido, para se livrar dele, uma vez que a gravidez era desconhecida da família, moradora em uma fazenda a 90 quilometros da área urbana do município.

Na conversa com delegado, a adolescente disse que achou o bebê havia nascido sem vida.Pelo que apurado, ela teve a criança sozinha, colocou em meio a um monte de entulhos, e pediu ajuda ao pai para colocar fogo ao lixo. A presença do bebê foi percebida pela mãe da jovem, que foi ao banheiro da casa e viu vestígios do parto, como sangue. Nesse intervalo, a adolescente tinha reclamado ao pai de dores no abdomem e ele tinha chamado um amigo para levá-la ao médico e já estavam a caminho.

A descoberta do bebê, já morto, em meio ao lixo queimado coincidiu com a presença na fazendo de uma equipe do programa  Saúde da Família, que comunicou a Secretaria de Saúde que, por sua vez acionou a Polícia Civil. A jovem, que estava a caminho de Naviraí, voltou para Jateí, por determinação do pai, e foi levada para o Hospital Santa Catarina, na cidade, onde está internada. Ela não revelou quem é o pai da criança, e disse que escondeu a gravidez e tentou se livrar do filho por medo.

Conforme o delegado, o pai manteve intacto o local onde o corpo do bebê foi encontrado e colaborou com as apurações. O corpo do menino deve ser sepultado nesta sexta-feira.

A espera pelo exame necroscópico é para definir que tipo de indiciamento poderá ser feito. Se a criança nasceu morta, a mãe poderá ser indiciada por tentar ocultar o cadáver. Se a criança estava viva e morreu decorrente das queimaduras, haverá ainda o crime de homicídio.

Nos siga no Google Notícias