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Cidades

Justiça revoga prisão de seguranças envolvidos no assassinato em show

Graziela Rezende | 06/11/2013 10:20

A Justiça revogou a prisão dos três seguranças apontados como os responsáveis pela morte do soldado do Exército Idenilson da Silva Barros, 20 anos, ocorrida em maio deste ano, durante um show sertanejo na Capital. Eles agora responderão em liberdade, inclusive o terceiro suspeito que estava foragido.

“Nossas investigações direcionaram o dono da empresa de segurança e mais dois funcionários como responsáveis. Testemunhas os reconheceram, além de outros seguranças não identificados. No entanto, foi revogada a prisão e eles agora respondem em liberdade. Dessa maneira, não avançamos em nada”, lamenta o delegado Cláudio Martins, responsável pelas investigações.

Mesmo o inquérito concluído em agosto, o delegado diz que as diligências continuaram. “Com a divulgação do crime, começamos a localizar inúmeras testemunhas. No entanto, um jovem que prestou depoimento na 5ª DP, por ter participado de um evento e sido agredido pelos mesmos seguranças, foi assassinado. Ele inclusive entrou em contato com um dos suspeitos logo depois e, com isso, muitas pessoas desistiram de falar”, comenta o delegado.

Prisão – A Polícia Civil apontou como suspeitos o dono da empresa de segurança, Ronaldo Solis, que seria o responsável pela retirada do jovem do camarote, além de Carlos Madureira Curk e José Alberto Viana. Este último, considerado foragido, se apresentou após saber da revogação da prisão e continua em liberdade. O Campo Grande News tentou contato com os acusados e os advogados, mas eles não foram localizados.

Assassinato - A investigação apenas ficou sabendo que Idenilson brigou com a namorada no camarote e saiu algumas vezes, sendo que 40 minutos antes do final do show, disse que sairia e já voltava. Por volta das 5h, ele foi encontrado morto no estacionamento.

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