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Cidades

Moradores pedem sinalização para local onde jovem morreu

Redação | 02/06/2009 14:00

Doze horas depois do acidente que matou ontem Daniel da Silva Fortunato, de 20 anos, as imagens ainda indicam a gravidade da colisão. Para os moradores da avenida Roseira, no bairro Bonança, em Campo Grande, esse tipo de cenário não é algo novo, mas assusta mesmo assim.

Eles pedem providências diante do risco imposto pela junção da via estreita, com calçada reduzida e nenhuma sinalização.

O jovem morreu após capotar o veículo, na esquina da avenida Roseira com a Rua Jardim Silveira. A cerca de 30 metros antes do local da batida, é possível ver a marca de frenagem no asfalto. Mais à frente, uma espécie de 'toco' de madeira foi quase arrancado do chão, levando consigo parte da calçada.

Do outro lado da rua, o morador teve a frente da residência destruída com a batida. Além de parte muro quebrado, as grades de ferro foram amassadas com o impacto. O proprietário da casa é Usiodélio Cristaldo, que mora no local há 21 anos.

Para ele, o acidente foi uma 'tragédia' resultado das condições de tráfego na via. Mais do que o prejuízo que teve com a batida na casa, o morador diz sentir pela vida do motorista. "Ele morreu na minha porta", lembra.

Garcez de Oliveira, morador do Jardim Bonança há 32 anos, diz que o problema no local é resultado da alta velocidade dos motoristas, aliada à ausência de sinalização. "Tinha que ter pelo menos três quebra-molas aqui", destaca.

O técnico em telecomunicações Denis Rodrigo de Oliveira, de 23 anos, explica que a avenida ficou perigosa quando o paralelepípedo foi substituído por asfalto, há cerca de oito anos.

"Estava demorando pra acontecer um acidente assim. Os carros passam aqui a 80 km/h", afirma.

Denis conta que a morte do rapaz fez aumentar a indignação dos moradores, que agora reivindicam providências para o local. "Queremos qualquer coisa que diminua a velocidade nessa avenida, porque ela é muito perigosa", justifica.

Causas - De acordo a Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito), não é possível precisar o que fez com que o motorista perdesse a direção do veículo e capotasse na avenida Roseira ontem à noite.

A Companhia afirma apenas que o veículo que ele dirigia sofreu um 'desvio direcional', se chocou contra o 'toco de madeira', 'depois com a grade', 'capotou' e foi parar 'no meio da pista'.

Apesar das marcas que a colisão provocou, a Ciptran informa que não é possível saber se ele estava em alta velocidade. Isso porque quando a Companhia chegou ao local, não havia testemunhas do acidente.

Como o motorista morreu com a colisão, ele não foi submetido a nenhum teste que pudesse indicar se estava embriagado.

Os outros dois jovens que estavam com ele no carro foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados para o posto de saúde do bairro Guanandy. Nenhum deles corre risco de morte.

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