Morte de motocilista expõe falta de placas e de atenção
A morte do motociclista Fábio Antunes de Miranda, de 27 anos, esta tarde (25) na Avenida Gury Marques, na Capital, comoveu amigos e colegas da vítima e expôs os riscos da falta de atenção e de sinalização apropriada em vias da Capital.
Fábio pilotava a moto Honda placa HSV-0498 quando foi atingido pela carreta Volvo de placas CLT 9941, de Dracena, interior de São Paulo, conduzida por Odair Domingues Pereira. O motorista foi retirado do local por policiais da Ciptran (Companhia Independente de Polícia de Trânsito) para prestar depoimento.
A carreta fazia uma conversão proibida próximo à rotatória do anel viário. A placa de proibição, porém, não está fixada no poste, o que poderia ter evitado o acidente. Enquanto a carreta manobrava para entrar no retorno, Fábio tentou ultrapassá-la, mas bateu e foi arrastado por 4 metros pelo caminhão, falecendo no local.
O motociclista havia terminado o expediente de trabalho às 15 horas e deixava o posto Locatelli, na saída para Dourados, onde trabalhava como frentista.
"Ele era muito brincalhão. Hoje estava muito animado, tinha levado mangas para os amigos. Eu estava logo atrás quando aconteceu o acidente. Foi horrível. Apesar de estar sem placas, o motorista do caminhão deveria ter prestado mais atenção", conta emocionada uma das colegas de trabalho de Fábio.
Apesar de percorrer o trecho diariamente nos últimos três anos, colegas de trabalho de Fábio