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Cidades

Mortes por Alzheimer no país crescem 500% em 10 anos

Redação | 21/09/2010 21:55

No Dia Mundial de Combate ao Alzheimer, a ADI (Alzheimer´s Disease Internacional) - associação internacional sobre a doença - estima que o número de pessoas com algum tipo de demência ou Alzheimer no mundo deve praticamente dobrar em 20 anos.

Atualmente, há 35, 6 milhões de doentes no mundo. Em 2030, devem ser 65,7 milhões, e em 2050, a previsão é de 115,4 milhões de pacientes.

A associação, com sede na Inglaterra, alerta que os custos com a doença devem consumir 1% do PIB (Produto Interno Bruto) global de 2010, equivalente a US$ 604 bilhões. De acordo com a associação, depois dos 65 anos de idade, a chance de alguém desenvolver a doença duplica a cada cinco anos. Com 85 anos de idade, as chances são de 50%.

Levantamento da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), divulgado no final do mês passado, revelou que as mortes por Alzheimer no país passaram de 1.343 em 1999 para 7.882 em 2008, um aumento superior a 500%. O estudo constatou que a demora no diagnóstico correto e o acesso aos remédios adequados dificultam o tratamento.

De acordo com a ABN, um paciente demora, em média, mais de três anos para saber que tem o mal de Alzheimer. Uma das causas é o fato de os sintomas da doença, como perda de memória e raciocínio lento, serem interpretados pelos parentes como consequências do envelhecimento e não uma enfermidade. Os especialistas acreditam que 95% das vítimas morrem até cinco anos após apresentar os primeiros sintomas. A maioria das mortes é registrada em brancos e na Região Sudeste, conforme a organização.

A doença atinge, geralmente, os idosos. Estima-se que cerca de 5% da população brasileira com mais de 65 anos de idade sofre de Alzheimer, percentual dentro da média mundial. O tratamento está disponível no SUS (Sistema

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