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Cidades

MPE inicia denúncia da Operação Owari na semana que vem

Redação | 14/08/2009 09:08

O MPE (Ministério Público Estadual) deve começar na semana que vem a oferecer denúncia contra as pessoas presas e indiciadas pela Polícia Federal durante a Operação Owari, desencadeada no dia 7 de julho e que levou para a prisão empresários, vereadores e servidores públicos de Dourados, Ponta Porã e Naviraí.

Há duas semanas os documentos são analisados por um grupo de promotores. Após o oferecimento das denúncias, o Poder Judiciário decidirá se aceita ou não as representações. Se as denúncias forem aceitas, os acusados passam a ser considerados réus.

O grupo é acusado de fraudar licitações para assumir o monopólio de serviços públicos nas áreas de transporte, saúde, limpeza pública e funerária.

Nas três cidades, 42 pessoas foram presas pela PF após dois anos de investigações que incluíram escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Menos de uma semana depois, todos já tinham deixado a prisão, beneficiados por habeas corpus do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Durante a Operação Owari (fim, em japonês), a PF iniciou outra operação, a Brothers, cujos acusados foram presos e indiciados juntamente com os implicados da Owari. Alguns envolvidos são acusados de manter ligações com os dois esquemas.

A PF apontou o empresário Sizuo Uemura e seus filhos Sizuo Uemura Filho, o Dinho, e Eduardo Takashi Uemura, como cabeças da organização que agia, segundo a Polícia Federal, com apoio de vereadores e servidores da Prefeitura de Dourados. O grupo Uemura detém o controle de serviços funerários na cidade e presta serviços também na área de saúde.

Também foram apontados pela PF como líderes de outra organização os irmãos Eduarte e Everaldo Dias Leite, que controlam serviço de limpeza pública, limpeza de órgãos públicos, transporte escolar e coleta de lixo.

A Polícia Federal encaminhou os inquéritos ao MPE no dia 31 de julho. O delegado que coordenou as investigações, Bráulio Cezar Galloni, levou pessoalmente à sede do Ministério Público em Dourados as 30 pastas com o resultado de dois anos de investigações.

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