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Cidades

Mulher e amante planejaram morte de empresário de MS

Redação | 15/05/2009 09:22

A dona de casa Ana Paula da Silva, 31 anos junto do amante Gilênio Adilson dos Santos, 29 anos, estão presos e são os principais suspeitos de planejar a morte do microempresário Moacir Paim de Moura, 49 anos, ocorrida dia 19 de março, em São Paulo. Moacir era nascido na cidade de Bonito, a 257 quilômetros de Campo Grande e vivia com a esposa e três filhas.

Conforme foi apurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Ana Paulo estaria interessada no dinheiro do empresário, que construía seis sobrados na zona leste de São Paulo e venderia cada um por R$ 100 mil.

Ficou constatado que ela e o amante já haviam simulado um seqüestro em outubro de 2008 e conseguiram tirar R$ 20 mil de Moacir. Durante cinco dias nos quais ela teoricamente ficou "seqüestrada", na verdade estava com o amante em um motel, na baixada santista.

Com o monitoramento do orkut de Ana Paula, os policiais começaram a desvendar as farsas. Isso porque o amante dela era casado e sua mulher começou a mandar mensagens para Ana Paula. Em uma delas disse que sabia sobre o sequestro forjado e sobre trama do assassinato de Moura. A polícia pediu quebra do sigilo telefônico e do e-mail de Ana Paula e Santos.

No início do mês Santos foi preso por receptação e, quando estava na cadeia chegou a ligar para Ana Paula. Eles falaram sobre o assassinato.

Ana Paula foi presa em Itaquera, zona leste, no último dia 7 e, de acordo com a Polícia, confessou o crime. A esposa de seu amante também foi presa, mas não teria envolvimento com o crime. Santos alegou inocência.

A Polícia apurou que Moura foi espancado e teve o rosto envolvido por fita plástica adesiva na noite de 19 março, na casa dele. Após o crime, Ana Paula alegou à polícia que três encapuzados invadiram a residência e perguntaram onde o marido guardava o dinheiro.

Ela disse que meia hora depois da invasão, o marido chegou em casa com as filhas de 5, 9 e 13 anos. Disse que foi trancada com as meninas num quarto e que ouviu o espancamento e os gemidos do marido. Familiares de Moacir, que moram em Bonito, pretendem pedir a guarda das filhas do casal. (Com informações do jornal A Tarde)

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